Senador começa a sinalizar que o partido não conseguirá reaproximar João da Costa e João Paulo
Cláudia Vasconcelos
O PT pernambucano espera uma forcinha do destino para obter final feliz na briga entre o prefeito do Recife, João da Costa, e o antecessor, deputado federal João Paulo. É o que se pode depreender da avaliação do líder do partido no Senado, Humberto Costa, que disse nesta asegunda-feira (5) estar “fora da governabilidade” do PT resolver o imbróglio que se arrasta há dois anos.
Apesar de ponderar que os petistas farão de tudo para reconciliar os dois, a fala do senador indica que as lideranças da sigla já estão baixando as armas e apelando para o bom senso dos Joões. Caso nenhum dos dois dê o braço a torcer, o cenário da sucessão na capital tende a ficar ainda mais nebuloso para o atual gestor.
A volta às boas entre os dois Joões tem peso na campanha eleitoral, uma vez que o prefeito João da costa atravessa um período de impopularidade e de turbulências na Frente Popular, base de sustentação governista de onde já surgem pré-candidaturas para 2012. Enquanto isso, o deputado João Paulo vem saindo na frente em pesquisas internas da Frente para a disputa municipal. O senador Humberto Costa afirma que o PT “vai continuar trabalhando” para reaproximá-los, porém reconhece que essa articulação tem seus limites.
“Quando digo que falta governabilidade do partido para a questão não estou dizendo que estamos lavando as mãos. Estou dizendo que depende deles. O partido não pode baixar uma resolução quanto a isso. O que acho é que não há clima (para o reatamento). Hoje, está fora de nosso controle, foge do nosso poder decidir isso”, admite Humberto Costa.
As investidas de partidos da Frente Popular sobre a sucessão em 2012 - com as pré-candidaturas do ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) e do deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), por exemplo – preocupam. Tanto que o senador aposta na reconciliação dos Joões para garantir a unidade, o que, consequentemente, embasaria uma candidatura forte. “O PT quer ganhar a eleição, e o ideal é que a gente tenha o partido unido para disputar 2012”, espera.
Apesar de ponderar que os petistas farão de tudo para reconciliar os dois, a fala do senador indica que as lideranças da sigla já estão baixando as armas e apelando para o bom senso dos Joões. Caso nenhum dos dois dê o braço a torcer, o cenário da sucessão na capital tende a ficar ainda mais nebuloso para o atual gestor.
A volta às boas entre os dois Joões tem peso na campanha eleitoral, uma vez que o prefeito João da costa atravessa um período de impopularidade e de turbulências na Frente Popular, base de sustentação governista de onde já surgem pré-candidaturas para 2012. Enquanto isso, o deputado João Paulo vem saindo na frente em pesquisas internas da Frente para a disputa municipal. O senador Humberto Costa afirma que o PT “vai continuar trabalhando” para reaproximá-los, porém reconhece que essa articulação tem seus limites.
“Quando digo que falta governabilidade do partido para a questão não estou dizendo que estamos lavando as mãos. Estou dizendo que depende deles. O partido não pode baixar uma resolução quanto a isso. O que acho é que não há clima (para o reatamento). Hoje, está fora de nosso controle, foge do nosso poder decidir isso”, admite Humberto Costa.
As investidas de partidos da Frente Popular sobre a sucessão em 2012 - com as pré-candidaturas do ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) e do deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), por exemplo – preocupam. Tanto que o senador aposta na reconciliação dos Joões para garantir a unidade, o que, consequentemente, embasaria uma candidatura forte. “O PT quer ganhar a eleição, e o ideal é que a gente tenha o partido unido para disputar 2012”, espera.
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