quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Banco Central Europeu reduz juros à menor taxa de sua história!!!!

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu nesta quinta-feira sua principal taxa de juros em um quarto de ponto, a 1%, horas antes de uma crucial cúpula europeia em Bruxelas para salvar o euro em plena crise. Depois dessa decisão, a taxa básica de juros do BCE cai para seu nível histórico mais baixo, que já havia atingido 1% da taxa entre maio de 2009 e abril de 2011.A União Europeia procura chegar a um acordo sobre importantes mudanças em regras para ancorar uma maior disciplina orçamentária para os 17 países que compartilham o euro. O BCE espera convencer os governos do bloco a darem mais voz a Bruxelas sobre os gastos dos países e a aceitarem sanções automáticas caso saiam da linha - questões que vê como cruciais para resolver os problemas da região no longo prazo - ao deixar pendente a perspectiva de aumentar suas compras de dívida de Estados problemáticos.Com a zona do euro passando por uma turbulência, a decisão pode também sinalizar que reduzir o juro para menos de 1% não é mais um tabu. O BCE também lançará duas operações de empréstimos a 36 meses a favor dos bancos, à taxa fixa e quantias ilimitadas, para melhorar seu acesso à liquidez e assegurar o bom funcionamento da economia na zona do euro. A instituição ampliará as garantias em troca de empréstimos para permitir que os bancos com maiores dificuldades recebam este financiamento, anunciou seu presidente, Mario Draghi.Crescimento
O BCE reduziu drasticamente sua previsão de crescimento para a zona do euro em 2012, de 1,3% para 0,3%, devido à "forte incerteza vinculada à crise da dívida", disse Draghi. Para 2011, o BCE manteve sua previsão de crescimento a 1,6% e para 2013 a fixou a 1,3%, para o grupo que é integrado por 17 dos 27 países da União Europeia. Quanto à inflação, o BCE prevê uma alta de 2,7% em 2011, 2% em 2012 e 1,5% em 2013.Entenda
No auge da crise de crédito, que se agravou em 2008, a saúde financeira dos bancos no mundo inteiro foi colocada à prova. Os problemas em operações de financiamento imobiliário nos Estados Unidos geraram bilhões em perdas e o sistema bancário não encontrou mais onde emprestar dinheiro. Para diminuir os efeitos da recessão, os países aumentaram os gastos públicos, ampliando as dívidas além dos tetos nacionais. Mas o estímulo não foi suficiente para elevar os Produtos Internos Brutos (PIB) a ponto de garantir o pagamento das contas. A primeira a entrar em colapso foi a Grécia, cuja dívida pública alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do PIB. Com a luz amarela acesa, as economias de outros países da região foram inspecionadas mais rigorosamente. Portugal e Irlanda chamaram atenção por conta da fragilidade econômica. No entanto, o fraco crescimento econômico e o aumento da dívida pública na região já atingem grandes economias, como Itália (120% do PIB) e Espanha. Um fundo de ajuda foi criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), com influência da Alemanha, país da região com maior solidez econômica. Contudo, para ter acesso aos pacotes de resgates, as nações precisam se adaptar a rígidas condições impostas pelo FMI. A Grécia foi a primeira a aceitar e viu manifestações contra os cortes de empregos públicos, programas sociais e aumentos de impostos.Com 


informações da Reuters!!!!

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