segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Campanha Salarial!!!!

No último sábado dia 26 de fevereiro na sede do Sindicato dos Professores no estado de Pernambuco, foi dada a largada para a campanha salarial 2010/2011 que mais uma vez terá a temática da "Saúde do Professor está no limite". Cerca de 100 professores debateram e discutiram propostas para a convenção coletiva de trabalho, dando mais ênfase para o ticket alimentação, piso salarial no valor de R$ 10,00, aumento de 10% e fim do nível salarial I (que é muito baixo). A categoria votou e aprovou todas as propostas por unanimidade. A categoria também aprovou mais uma vez uma campanha com força na comunicação, utilizando bastante os chamados sites de relacionamentos. A comissão de negociação foi formada pelos professores: José Jackson, Fábio Emmanuel, Sérgio Matias, João Gomes e George Sanguineto.

Os próximos passos serão a entrega da pauta de reivindicações e as reuniões de negociação que deverão acontecer após o carnaval. A próxima assembleia dos professores acontecerá de acordo com os resultados das reuniões, mais deverá ser antes do fim de março, lembrando que a data base da caegoria é dia 1º de abril.


Por Fábio Emmanuel
professor de História, diretor do SINPRO - PE, Coordenador da Fração do SINPRO no Pc do B

domingo, 27 de fevereiro de 2011

União Européia pretende tomar medidas contra o ditador Kadafi!!!

A chefe da diplomacia da União Européia, Catherine Ashton, afirmou hoje que o bloco vai tomar medidas contra o ditador, na mesma linha da resolução adotada ontem pelo Conselho de Seguraça da ONU.

O mundo aperta o cerco ao homem forte da Líbia, Muamar Kadafi. A chefe da diplomacia da União Européia, Catherine Ashton, afirmou hoje que o bloco vai, com urgência, tomar medidas contra o ditador, na mesma linha da resolução adotada ontem pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. As medidas incluiriam congelamento de bens, restrições a viagens e embargo de armas. Em Nova York, o secretário-geral da ONU considerou a resolução aprovada um "passo vital" para o fim da repressão na Líbia.

Fonte Globonews!!!

PIB da China crescerá 7% até 2015, diz primeiro-ministro!!!

Ritmo é um pouco menor que o avanço médio estimado de 7,5% para o período entre 2006 e 2010

EFE | 27/02/2011

O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao afirmou, em uma conversa online com os internautas, que o governo espera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) "próximo a 7% para o período 2011-1015", segundo informou neste domingo a agência oficial "Xinhua". Este objetivo, que baixou ligeiramente dos 7,5% previstos para o período 2006-2010, responde, segundo palavras do primeiro-ministro, "ao reajuste da indústria por causa das obrigações ambientais".
"Nunca buscaremos um grande crescimento econômico a custo do meio ambiente. Isso seria o resultado de um crescimento insustentável da malha industrial chinesa e uma sobre-exploração de nossos recursos", assegurou Wen. Além disso, os esforços econômicos repercutirão "na vida dos cidadãos", já que serão realizadas novas políticas e formas de avaliação com o objetivo de "proteger a saúde das pessoas".

FONTE SITE DO IG

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Primeiro filme sobre revolução do Egito já começa a ser rodado.

22 de Fevereiro de 2011 - 14h45

A revolução dos jovens egípcios e o papel de um cirurgião em plena praça Tahrir, no Cairo, onde socorreu as vítimas da violência, situam El midaan (A Praça), o primeiro filme egípcio inspirado na recente revolta popular.


El midaan, cuja filmagem acaba de começar, relata a experiência real do cirurgião egípcio de fama internacional Tareq Helmi e como a revolução mudou sua vida, segundo disse à Agência Efe o cineasta Magdi Ahmed Ali, diretor do filme.

O doutor Helmi nunca se interessou por política e nem sequer acompanhava de perto os protestos, que começaram no dia 25 de janeiro em Tahrir, no Cairo, para pedir a renúncia do regime de Hosni Mubarak.

A "quarta-feira negra", um dia violento dos protestos, foi uma reviravolta na vida de Helmi e quando manifestantes pró-Mubarak feriram os manifestantes contrários ao presidente o que resultou em dezenas de vítimas.

Aquele dia, sua filha tinha telefonado da praça para pedir ajuda médica urgente para os diversos manifestantes que tinham sofrido ferimentos nos choques. O médico foi até o local pensando que iria atender alguns feridos e voltar para casa, mas acabou passando duas semanas na praça, até o último dia dos protestos.

Durante o período, teve que interferir algumas vezes entre os manifestantes para acalmar os ânimos, socorrer feridos por balas e buscar ambulâncias para transferir os que estavam em estado grave aos hospitais.

Helmi, que relatou sua experiência em entrevistas para várias emissoras de televisão locais, e cuja história foi descrita pelos jovens no Facebook, chegou inclusive a dirigir uma equipe de médicos em um hospital muito primitivo adaptado no coração da praça Tahrir.

"O filme que estou fazendo é um documentário que se desenvolve ao redor da história do doutor Tareq Helmi", explicou o cineasta Ali, famoso por seus filmes que relatam tabus na sociedade egípcia.

O diretor de cinema também viveu a revolução "in situ", já que esteve com sua câmera na praça Tahrir desde o primeiro dia até as últimas manifestações, que duraram 18 dias.

Durante esse período, Ali gravou algumas imagens de jovens atores que participavam das manifestações e outras do cirurgião Helmi atendendo os feridos. Os atores serão os próprios protagonistas do filme.

"Trouxe os protagonistas da mesma praça porque já estavam ali se manifestando e, assim, sua presença no filme será natural", explicou Ali.

Após ter filmado a primeira parte do filme como um documentário dos protestos, agora o cineasta está preparando o roteiro para continuar o filme com técnicas dramáticas.

Para o cineasta, El midaan é um "filme novo em sua composição e sua construção". O diretor ainda não sabe como vai utilizar o material que tem gravado sobre Tahrir, mas acredita que vai terminá-lo dentro de dois ou três semanas.

Apesar do cineasta ter gravado imagens também das comemorações de milhares de egípcios da vitória da revolução na praça Tahrir, ele não acredita que vai incluí-las.

"O clímax para a revolução foi a renúncia do presidente (Mubarak) do poder, e este deverá ser o final do filme: a vitória da revolução", destacou o cineasta.

Fonte: Vírgula

FONTE VERMELHO

Brasil só reconhecerá governo de Honduras se Zelaya voltar.

22 de Fevereiro de 2011 - 19h25

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, foi recebido nesta terça-feira (22) pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Um dos temas discutidos foi o reconhecimento do governo de Honduras.

Segundo Insulza, Dilma afirmou que o governo brasileiro não tomará uma posição enquanto não for definida a situação do ex-presidente Manuel Zelaya. A postura da presidente é a mesma adotada por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela OEA.

- Ainda está pendente o retorno seguro e tranquilo do presidente Zelaya. Creio que o Brasil esteja esperando, como todos, que se resolva a situação do presidente Zelaya, e aí tomar sua decisão - disse Insulza ao deixar a reunião.

Em janeiro de 2010, o presidente Porfírio Pepe Lobo assumiu o governo de Honduras, mas seu mandato ainda não conquistou o reconhecimento de vários países. A crise política no país começou em 2009, com a deposição de Zelaya, que chegou a permanecer quatro meses hospedado na embaixada brasileira em Tegucigalpa.

Entre os países que não reconhecem o governo de Honduras estão Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador. Esses países condicionam o restabelecimento das relações bilaterais ao retorno de Zelaya - que hoje vive na República Dominicana - sem que ele sofra risco de prisão.
FONTE VERMELHO
Fonte: G1

Navios iranianos passam pelo Canal de Suez pela 1ª vez desde 1979.

22 de Fevereiro de 2011 - 19h52

Dois navios militares iranianos passaram nesta terça-feira (22) pelo Canal de Suez, no Egito, seguindo para o Mediterrâneo rumo à Síria, disse uma fonte da administração do canal. A medida certamente irritará Israel.


O Irã parece estar testando suas relações no Oriente Médio depois da queda do presidente egípcio, Hosni Mubarak. O tratado de paz de longa data com o Egito é considerado crucial para a “segurança regional” de Israel. Na verdade, é uma peça-chave da ordem imperialista imposta pelos EUA e os sionistas na região.

Sinal de mudança

É a primeira vez desde a Revolução Islâmica de 1979 que navios militares iranianos atravessam o Canal de Suez, o que vem sendo interpretado como um sinal de mudança na orientação do Egito pós-Mubarak em relação ao tema, num sentido que contraria os interesses dos Estados Unidos e de Israel.

Os navios entraram no canal às 5h45 (0h45, horário de Brasília) nesta terça-feira e passaram para o Mediterrâneo às 15h30 (10h30), informou à Reuters uma fonte da Autoridade do Canal de Suez. "Seu retorno está previsto para o dia 3 de março", disse a fonte.

Israel ansioso

O Canal de Suez atravessa o Egito e permite o transporte de carga entre o Oriente Médio e a Europa sem a necessidade de circunavegar o extremo sul da África.

A embocadura no norte do canal, o Porto Said, fica a cerca de 100 quilômetros de Israel, mas a rota do navio à Síria, seu destino final, conduziria a embarcação através de um percurso paralelo à costa israelense. São as primeiras embarcações militares iranianas a passar pelo canal desde a Revolução Islâmica do país em 1979.

Israel está ansioso sobre o levante político no Egito e em outros Estados árabes alinhados com os Estados Unidos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia dito anteriormente que encararia a passagem dos navios iranianos como algo "grave".

Autoridades israelenses não quiseram comentar o assunto. Segundo a mídia de Israel, autoridades da Marinha disseram que os navios iranianos seriam rastreados, mas não confrontados.

Pesquisas de opinião no Egito sugerem que as principais forças políticas emergentes estarão menos submissas a Israel e aos Estados Unidos, apesar de nenhum grupo ter pedido a anulação do tratado de paz entre Israel e Egito.

Com agências

FONTE SITE VERMELHO!!!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O orçamento 2012 de Obama é uma ferramenta da guerra de classe !!!!!!

21 de Fevereiro de 2011 - 17h53

Economia

O orçamento 2012 de Obama é uma ferramenta da guerra de classe

O novo orçamento de Obama é uma continuação da guerra de classe da Wall Street contra os pobres e as camadas médias.

Por Paul Craig Roberts *

A Wall Street não acabou conosco quando os banksters venderam os seus derivativos fraudulentos aos nossos fundos de pensão, arruinaram as perspectivas de empregos e planos de aposentadoria dos americanos, asseguraram um salvamento de US$700 bilhões a expensas dos contribuintes enquanto arrestavam os lares de milhões de americanos e sobrecarregaram o balanço da Reserva Federal com vários trilhões de dólares de papel financeiro lixo em troca de dinheiro recém criado para escorar os balanços dos bancos.

O efeito da "facilidade quantitativa" da Reserva Federal sobre a inflação, as taxas de juro e o valor cambial do dólar ainda está para nos atingir. Quando o fizer, os americanos obterão uma lição do que é a pobreza.

As oligarquias dominantes atacaram novamente, desta vez através do orçamento federal. O governo dos EUA tem um enorme orçamento militar e de segurança. Ele é tão grande quanto os orçamentos do resto do mundo somados. Os orçamentos do Pentágono, da CIA e da Segurança Interna representam US$1,1 trilhão do déficit federal que a administração Obama prevê para o ano fiscal de 2012. Este gasto deficitário maciço serve apenas a um único propósito – o enriquecimento de companhias privadas que servem o complexo militar/securitário. Estas companhias, juntamente com aquelas da Wall Street, são quem elege o governo dos EUA.

Os EUA não têm inimigos exceto aqueles que os próprios EUA criam ao bombardearem e invadirem outros países e pelo derrube de líderes estrangeiros e instalação de fantoches americanos no seu lugar.

A China não efetua exercícios navais ao largo da costa da Califórnia, mas os EUA efetuam jogos de guerra junto às suas costas no Mar da China. A Rússia não concentra tropas nas fronteiras da Europa, os EUA instalam mísseis nas fronteiras da Rússia. Os EUA estão determinados a criar tantos inimigos quanto possível a fim de continuar a sangrar a população americana para alimentar o voraz complexo militar/securitário.

O governo dos EUA gasta realmente US$56 bilhões por ano a fim de que os americanos que viajam de avião possam ser porno-rastreados e sexualmente tateados de modo a que firmas representadas pelo antigo secretário da Segurança Interna, Michael Chertoff, possam ganhar grandes lucros vendendo o equipamento de rastreamento (scanning).

Com um déficit orçamentário perpétuo conduzido pelo desejo de lucros do complexo militar/securitário, a causa real do enorme déficit do orçamento dos EUA está fora dos limites para discussão.

O secretário belicista da Guerra, Robert Gates, declarou: "Se evitarmos as nossas responsabilidades da segurança global é sob o nosso risco". As altas patentes militares advertem contra qualquer corte nos bilhões de ajuda a Israel e ao Egito, dois dos funcionários da sua "política" para o Médio Oriente.

Mas o que são as "nossas" responsabilidades globais de segurança? De onde vieram? Por que a América ficaria em perigo se cessasse de bombardear e invadir outros países e de interferir nos seus assuntos internos? Os riscos que a América enfrenta são criados por ela própria.

A resposta a esta pergunta costumava ser que do contrário seríamos assassinados nas nossas camas pela "conspiração comunista mundial". Hoje a resposta é que seremos assassinados nos nossos aviões, estações de comboios e centros comerciais por "terroristas muçulmanos" e por uma recém criada ameaça imaginária – "extremistas internos", isto é, manifestantes contra a guerra e ambientalistas.

O complexo militar/securitário dos EUA é capaz de criar qualquer número de invencionices (false flag) a fim de fazer com que estas ameaças pareçam reais para um público cuja inteligência é limitada à TV, experiências em centros comerciais e jogos de futebol.

Assim os americanos estão fincados em enormes déficits fiscais que a Reserva Federal deve financiar imprimindo dinheiro novo, dinheiro que mais cedo ou mais tarde destruirá o poder de compra do dólar e o seu papel como divisa de reserva mundial. Quando o dólar se for, o poder americano também irá.

Para as oligarquias dominantes, a questão é: como salvar o seu poder.

A sua resposta é: fazer o povo pagar.

E isso é o que o seu mais recente fantoche, o presidente Obama, está a fazer.

Com os EUA na pior recessão desde a Grande Depressão, uma grande recessão que John Williams e Gerald Celente, assim como eu próprio, afirmaram estar a aprofundar-se, o "orçamento Obama" tem como objetivo programas de apoio para os pobres e os desempregados. As elites americanas estão a transformar-se em idiotas quando procuram replicar na América as condições que levaram aos derrubes de elites analogamente corruptas na Tunísia e no Egito e a desafios crescentes aos demais governos fantoches.

Tudo o que precisamos é de uns poucos milhões mais de americanos sem nada a perder a fim de trazer as perturbações no Médio Oriente para dentro da América.

Com os militares estadunidenses atolados em guerras lá fora, uma revolução americana teria ótima oportunidade de êxito.

Políticos americanos têm de financiar Israel, pois o dinheiro retorna em contribuições de campanha.

O governo dos EUA deve financiar os militares egípcios para haver alguma esperança de transformar o próximo governo egípcio em outro fantoche americano que servirá Israel pelo bloqueio contínuo dos palestinos arrebanhados no gueto de Gaza.

Estes objetivos são de longe mais importantes para a elite americana do que o Pell Grants que permite a americanos pobres obterem educação, ou água limpa, ou block grants comunitários, ou o programa de assistência em energia aos baixos rendimentos (cortado na mesma quantia em que os contribuintes americanos são forçados a dar a Israel).

Também há US$7.700 milhões de cortes no Medicaid e outros programas de saúde ao longo dos próximos cinco anos.

Dada a magnitude do déficit fiscal dos EUA, estas somas são uma ninharia. Os cortes não terão qualquer efeito sobre as necessidades de financiamento do Tesouro. Eles não interromperão a necessidade de imprimir dinheiro da Reserva Federal a fim de manter o governo dos EUA em operação.

Estes cortes servem apenas uma finalidade: reforçar o mito do Partido Republicano de que a América está em perturbação econômica por causa dos pobres. Os pobres são preguiçosos. Eles não querem trabalhar. A única razão porque o desemprego é alto é que os pobres preferem confiar no estado previdência.

Um novo acréscimo ao mito do estado previdência é que membros da classe média saídos recentemente de faculdades não querem os empregos que lhes são oferecidos porque os seus pais têm demasiado dinheiro e os rapazes gostam de viver em casa sem terem de fazer nada. Uma geração mimada, eles saem da universidade recusando qualquer emprego que não seja para começar como executivo principal de uma companhia da Fortune 500. A razão porque licenciados em engenharia não conseguem entrevistas de emprego é que não os querem.

Tudo isto leva a um assalto aos "direitos adquiridos", o que significa Segurança Social e Medicare. As elites programaram, através do seu controle dos media, uma grande parte da população, especialmente os que se consideram conservadores, a assimilar o conceito de "direitos adquiridos" ao de estado previdência. A América está a ir para o inferno não por causa de guerras externas que não servem qualquer objetivo americano, mas porque o povo, que durante toda a sua vida pagou 15% das suas remunerações para pensões de velhice e cuidados médicos, quer "dádivas" nos seus anos de aposentadoria. Por que estas pessoas egocêntricas pensam que trabalhadores americanos deveriam ser forçados através de contribuições sobre remunerações a pagar as pensões e cuidados médicos dos afastados do trabalho? Porque os afastados não consomem menos e preparam a sua própria aposentadoria?

A linha da elite, e a dos seus porta-vozes contratados em "think tanks" e universidades, é de que a América está perturbada devido aos afastados do trabalho.

Demasiados americanos tiveram os seus cérebros lavados a fim de acreditar que a América está em perturbação por causa dos seus pobres e afastados do trabalho. A América não está perturbada porque coage um número decrescente de contribuintes a suportarem os enormes lucros do complexo militar/securitário, governos fantoche americanos lá fora e Israel.

A solução da elite americana para os problemas da América não é simplesmente arrestar as casas dos americanos cujos empregos foram exportados, mas aumentar o número de americanos aflitos com nada a perder, de doentes, afastados do trabalho e privados de tudo e de licenciados das universidades que não podem encontrar os empregos que foram enviados para a China e a Índia.

De todos os países do mundo, nenhum necessita uma revolução tão urgentemente quanto os Estados Unidos, um país dominado por um punhado de oligarcas egoístas que têm mais rendimento e riqueza do que pode ser gasto durante toda uma vida.

* Ex-editor do Wall Street Journal e ex-secretário assistente do Tesouro dos EUA. Seu livro mais recente, HOW THE ECONOMY WAS LOST , acaba de ser publicado pela CounterPunch/AK Press.
FONTE: VERMELHO

Fidel denuncia: “O plano da Otan é ocupar a Líbia”.



201002587200


O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, em sua mais recente Reflexão fala das pérfidas intenções das potências imperialistas sobre a Líbia e adverte para a possibilidade de os Estados ordenarem uma invasão da Otan no país árabe.

O petróleo se converteu na principal riqueza em mãos das grandes transnacionais ianques; através dessa fonte de energia dispuseram de um instrumento que acrescentou consideravelmente seu poder político no mundo. Foi sua principal arma quando decidiram liquidar facilmente a Revolução Cubana tão logo foram promulgadas as primeiras leis justas e soberanas em nossa Pátria: privá-la de petróleo.

Sobre essa fonte de energia se desenvolveu a civilização atual. A Venezuela foi a nação desse hemisfério que pagou o maior preço. Os Estados Unidos se fizeram donos das enormes jazidas com que a natureza dotou esse país irmão.

Ao terminar a última Guerra Mundial começou a extrair maiores quantidades de petróleo das jazidas do Irã, assim como das reservas da Arábia Saudita, do Iraque e dos países árabes situados ao redor deles. Estes passaram a ser os principais fornecedores. O consumo mundial se elevou progressivamente à fabulosa cifra de aproximadamente 80 milhões de barris diários, incluídos os que são extraídos no território dos Estados Unidos, aos que ulteriormente se somaram o gás, a energia hidráulica e a nuclear. Até o início do século 20 o carvão tinha sido a fonte fundamental de energia que tornou possível o desenvolvimento industrial, antes que fossem produzidos bilhões de automóveis e motores consumidores de combustível líquido.

O residuo do petróleo e do gás está associado a uma das maiores tragédias, não resolvida em absoluto, que sofre a humanidade: a mudança climática.

Quando nossa Revolução surgiu, a Argélia, a Líbia e o Egito não eram ainda produtores de petróleo, e grande parte das enormes reservas da Arábia Saudita, do Iraque, do Irã e dos Emirados Árabes Unidos estavam ainda por ser descobertas.

Em dezembro de 1951, a Líbia se converte no primeiro país africano a alcançar sua independência depois da Segunda Guerra Mundial, na qual seu território foi cenário de importantes combates entre tropas alemãs e do Reino Unido, que deram fama aos generais Erwin Rommel e Bernard L. Montgomery.

95 % de seu território é totalmente desértico. A tecnologia permitiu descobrir importantes jazidas de petróleo leve de excelente qualidade que hoje alcançam 1,8 milhão de barris diários e abundantes depósitos de gás natural. Tal riqueza lhe permitiu alcançar uma perspectiva de vida que atinge quase 75 anos, e a mais alta renda per cápita da África. Seu rigoroso deserto está situado sobre um enorme lago de água fóssil, equivalente a mais de três vezes a superfície de Cuba, o que lhe tornou possível construir uma ampla rede de aquedutos de água doce que se estende por todo o país.

A Líbia, que tinha 1 milhão de habitantes ao conquistar sua independência, conta hoje com algo mais que 6 milhões.

A Revolução Líbia teve lugar no mês de setembro de1969. Seu principal dirigente foi Muamar Kadafi, militar de origem beduína, que em sua mais distante juventude se inspirou nas ideias do líder egípcio Gamal Abdel Nasser. Sem dúvida que muitas de suas decisões estão associadas às mudanças que se produziram quando, assim como no Egito, uma monarquia débil e corrupta foi derrocada na Líbia.

Os habitantes desse país têm milenares tradições guerreiras. Diz-se que os antigos líbios fizeram parte do exército de Aníbal quando esteve a ponto de liquidar a Antiga Roma com a força que cruzou os Alpes.

Poderá estar-se ou não de ascordo com Kadafi. O mundo foi tomado por todo tipo de notícias, empregando especialmente os meios de informação de massas. É preciso esperar o tempo necessário para conhecer com rigor o quanto há de verdade ou mentira, ou uma mescla de fatos de todo tipo que, em meio ao caos, ocorreram na Líbia. O que para mim é absolutamente evidente é que ao governo dos Estados Unidos não preocupa em absoluto a paz na Líbia, e não vacilará en dar à Otan a ordem de invadir esse rico país, talvez em questão de horas ou muito breves dias.

Os que com pérfidas intenções inventaram a mentira de que Kadafi se dirigia à Venezuela, assim como fizeram na tarde de domingo, 20 de fevereiro, receberam hoje una digna resposta do ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, quando expressou textualmente que fazia “votos para que o povo líbio encontre, no exercício de sua soberania, uma solução pacífica a suas dificuldades, que preserve a integridade do povo e a nação líbia, sem a ingerência do imperialismo…”

Por minha parte, não imagino o dirigente líbio abandonando o país, eludindo as responsabilidades que lhe são imputadas. Sejam ou não falsas em parte ou em sua totalidade.

Uma pessoa honesta estará sempre contra qualquer injustiça que se cometa com qualquier povo do mundo, e a pior delas, neste instante, seria guardar silêncio diante do crime que a Otan se prepara para cometer contra o povo líbio.

Para o comando dessa organização belicista é urgente fazê-lo. É preciso denunciar isto!

Fidel Castro Ruz
21 de fevereiroi de 2011, às 22 h14

Fonte: Prensa Latina


FONTE SITE VERMELHO


 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A mídia, Globo na frente, não dá trégua ao ex-presidente Lula.

20 de Fevereiro de 2011 - 12h34
Nunca foram boas as relações entre a mídia brasileira e o torneiro mecânico Lula, desde que, nos anos 1970, ele emergiu no comando das jornadas sindicais no ABC paulista, onde estão algumas das empresas do moderno, mas ainda incipiente capitalismo brasileiro. Em consequência, quase natural, o operário não foi recebido com entusiasmo quando, após três fracassos, venceu a disputa para a Presidência da República, em 2002.

Por Maurício Dias*, na Carta Capital
Os desentendimentos se sucederam entre o novo governo e o chamado “quarto poder” e culminaram com a crise de 2005 quando televisões, jornais, rádios e revistas viraram porta-vozes da oposição que se esforçava para apear Lula do poder.

Inicialmente, com a tentativa de impeachment. Posteriormente, após esse processo que não chegou a se consumar, armou-se um “golpe branco” em forma de pressão para o presidente desistir da reeleição, em 2006.

Lula ganhou e, em 2010, fez o sucessor. No caso, sucessora. Dilma Rousseff sofreu quase todos os tipos de constrangimentos políticos. Ela tomou posse e, no dia seguinte, foi saudada por deselegante manchete do jornal O Globo, do Rio de Janeiro: “Lula elege Dilma e aliados preparam sua volta em 2014”.

A reportagem era um blefe político. Uma “cascata” no jargão jornalístico. O jornal O Globo, núcleo do império da família Marinho, tornou-se a ponta de lança da reação conservadora da mídia e adotou, desde a posse de Lula, um jornalismo de combate onde a maior vítima, como sempre ocorre nesses casos, é o fato. Sem o fato abre-se uma avenida para suspeitas versões.

O comportamento inicial da presidenta, marcado por discrição e austeridade, foi uma surpresa para todos. O Globo inclusive. Não há sinais de que seja uma capitulação ao poder dos donos da mídia com os quais Dilma tem travado discretos diálogos.

Armou-se circunstancialmente um clima de armistício. Na prática, significou um fogo mais brando, a provocar um visível recuo de comentaristas que eram mais agressivos com Lula. Soltam, porém, elogios hesitantes por não saberem até onde poderão seguir.

Esse armistício se sustenta numa visão de que as situações não são iguais. Dilma não é Lula. É claro que há diferenças entre o governo de ontem e o de hoje. No entanto, o carimbo pessoal da presidenta na administração do País faz a imprensa engolir a propaganda de que ela era um “poste”. Essa contradição se aguça na sequência dessa história. Dilma passou a ser elogiada e Lula criticado.

Alguns casos, colhidos da primeira página de O Globo ao longo de uma semana, expressam o que ocorre, em geral, em toda a mídia:

Atos de Dilma afastam governo do estilo Lula (6/2) – críticas ao ex, no elogio ao governo Dilma.

Por qué no te callas? (8/2)
– crítica atribuída a um sindicalista, mantido no anonimato, sobre apoio de Lula ao salário mínimo proposto por Dilma.

A fatura da gastança eleitoral (10/2) – a respeito de despesas do governo Lula com suposta intenção eleitoral.

Dilma aposenta slogan de Lula (11/2)
– sobre a frase “Brasil, um país de todos”.

Herança fiscal de Lula limita o começo do governo Dilma – (13/2) – crítica a Lula ao corte no Orçamento proposto por Dilma.

Ela recebe afagos e ele, pedradas. Procura-se, sem muito disfarce, cavar um fosso entre o ex e a presidenta. Situação que levou Lula, na festa de aniversário do PT, a reagir: “Minha relação com Dilma é indissociável”.


* Mauricio Dias é jornalista, editor especial e colunista da edição impressa de CartaCapital

FONTE SITE VERMELHO

Oposição no Bahrein condiciona diálogo à renúncia do governo.

20 de Fevereiro de 2011 - 13h27

Grupos de oposição e manifestantes contrários ao governo do Bahrein dizem que somente negociarão com a monarquia do país após suas demandas por reformas serem aceitas. Eles pedem a renúncia do atual gabinete de governo, a libertação de prisioneiros políticos e uma investigação sobre a morte de manifestantes.

Seis pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas na semana passada após as forças de segurança dispersarem manifestações com violência. Os manifestantes restabeleceram um acampamento na Praça Pérola, no centro da capital do país, Manama, que havia sido esvaziada pelo Exército na madrugada da quinta-feira (17).

Centenas de pessoas passaram a noite de sábado para domingo na praça, que se tornou o principal ponto de concentração dos protestos contra o governo. Os manifestantes retornaram à praça após o príncipe herdeiro do país, Salman bin Hamad al-Khalifa, em sua condição de comandante em chefe das Forças Armadas, ter ordenado a retirada do Exército das ruas e sua substituição por forças policiais.

A retirada dos militares era uma das exigências feitas pelos grupos opositores para dialogar com a monarquia.

O príncipe Salman foi encarregado pelo pai, o rei Hamad bin Isa al-Khalifa, de negociar com os grupos opositores. Alguns líderes da oposição defendem reformas políticas que levem o país a se tornar uma monarquia constitucional democrática. Mas alguns manifestantes também vêm pedindo a renúncia do rei Hamad.

Um líder da oposição xiita do Bahrein anunciou neste domingo que o diálogo político com o poder só terá início depois que o atual governo renunciar.

"Um governo que não pôde proteger o próprio povo deve renunciar, e os responsáveis pela matança devem ser julgados", declarou à AFP Abdel Jalil Ibrahim, chefe do bloco parlamentar Wefaq, principal movimento da oposição xiita.

"A oposição não recusa o diálogo" proposto pelo príncipe herdeiro Salman Ben Hamad Al Khalifa, destacou, "mas exige uma plataforma que favoreça o diálogo".

A família real pertence à minoria sunita do país, enquanto a maioria dos manifestantes contra o governo é da maioria xiita, que alega ser marginalizada e reprimida. Apesar disso, muitos manifestantes têm sido cautelosos ao descrever a revolta popular como não sectária, cantando slogans como: “Não há sunitas ou xiitas, apenas a unidade barenita”.

O Bahrein é um dos vários países árabes ou muçulmanos que vêm enfrentando manifestações pró-democracia desde a queda do presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro.

Desde então, protestos populares também forçaram a renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, no dia 11 deste mês. Protestos populares estão ocorrendo ainda em países como o Iêmen e a Argélia.

Segundo informações da BBC, o príncipe Salman fez contato com representantes de todos os grupos políticos do país, incluindo os principais grupos opositores xiitas.

Em comunicado transmitido pela TV, o príncipe apelou à união nacional. “Espero que possamos nos dar as mãos, trabalhar juntos e nos comunicar com todas as forças políticas do país”, afirmou. “Juntem-se a nós para acalmar a situação, para que possamos ter um dia de luto pelos nossos filhos perdidos.”

Em entrevista à TV CNN, ele pediu perdão pelas mortes ocorridas na semana passada. “Lamentamos profundamente. Isso é uma tragédia para nossa nação”, disse. Segundo ele, os manifestantes poderão permanecer na Praça Pérola.

Com agências
FONTE SITE VERMELHO.

Líbia ameaça União Europeia por "incentivar" protestos.

Líbia ameaça União Europeia por "incentivar" protestos
20 de fevereiro de 2011 14h46 atualizado às 16h39

A Líbia exigiu que a União Europeia (UE) pare de "incentivar" os protestos sociais que acontecem em várias cidades do país, ameaçando "suspender a cooperação" no combate à imigração ilegal caso o bloco não mude sua atitude, informou neste domingo a presidência húngara da UE.
"Na quinta-feira, o embaixador da Hungria (na Líbia) foi convocado em Trípoli e comunicado que, se a UE continuasse incentivando as manifestações, a Líbia suspenderia sua cooperação na luta contra a imigração ilegal", explicou à AFP o porta-voz da presidência rotativa europeia, atualmente ocupada pela Hungria. Após a convocação do embaixador, "os outros representantes europeus em Trípoli receberam a mesma mensagem", disse o porta-voz, confirmando informações publicadas pelo jornal francês Le Monde.
As autoridades líbias expressaram seu "descontentamento" com declarações feitas na quarta-feira passada pela chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, que fez comentários sobre a liberdade de expressão no país, palco de protestos violentamente reprimidos contra o ditador Muamar Kadhafi. Ashton pediu que Trípoli ouvisse os manifestantes e evitasse a todo custo a violência.


Fonte site do TERRA!!!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

WikiLeaks: Brasil não é maduro para ser ator global, dizem EUA

13 de Fevereiro de 2011 - 11h12

WikiLeaks: Brasil não é maduro para ser ator global, dizem EUA

O Brasil ainda não é "maduro" o suficiente para ser um ator global. Precisa ser "encorajado" pelos EUA a assumir "responsabilidades", aprendendo a "confrontar" outros países se necessário. Avaliações como essa de dezembro de 2009, em tom paternalista e às vezes irônico, predominam na reação de diplomatas americanos em Brasília à campanha brasileira por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.

É o que mostram telegramas enviados a Washington entre 2004 e fevereiro de 2010, obtidos pela organização WikiLeaks.

O debate sobre a ampliação do CS, em tese responsável pela paz internacional, voltou à tona quando o presidente americano, Barack Obama, apoiou a candidatura da Índia, há dois meses. Obama virá ao Brasil nos dias 19 e 20 de março.

Os membros permanentes do órgão, com poder de veto, são os mesmos desde a criação da ONU, em 1945: EUA, Rússia, China, França e Reino Unido. A perspectiva brasileira de integrar essa cúpula já existia na época.

Telegramas

O tema marcou a relação entre os governos de Lula (2003-2010) e de George W. Bush (2001-2009) por dois motivos: o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, estabeleceu um grupo para tentar conciliar as propostas de reforma, e Lula fez dela uma prioridade.

Nos telegramas, o assunto é sempre abordado pelos brasileiros. O ex-chanceler Celso Amorim brinca com a fama que tinha, dizendo que não queria parecer "obcecado" com o CS.

Em 2005, um ano depois de o Brasil assumir o comando da força de paz no Haiti, um despacho relata o "desapontamento" de Amorim quando os americanos disseram que só aceitariam uma ampliação "modesta", com duas novas cadeiras (Bush apoiaria oficialmente apenas a candidatura do Japão).

Os EUA, que invadiram o Iraque sem autorização do CS, não queriam a reforma. Preferiam contornar a ONU com a proposta de uma "parceria pela governança democrática".

"Desespero"

O ex-embaixador Clifford Sobel, um empresário republicano, diz que o Brasil buscou "desesperadamente" o apoio dos EUA, mas "fracassou em assumir o papel de liderança que o faria um candidato forte".

A presença do país no CS em 2004 e 2005, em uma das dez cadeiras rotativas, foi marcada por "cautela e equívoco", escreve Sobel.

Os americanos se irritam com a ideia brasileira de "imparcialidade", que impedia o alinhamento com os EUA contra países como Cuba e Venezuela. Para os diplomatas, o Brasil se esforçava para manter "relações amigáveis" com todos devido à candidatura ao CS.
Telegramas falam do fracasso brasileiro em garantir votos de africanos, de árabes e da China, que também joga contra a ampliação porque não quer a presença de Japão e Índia. Ironizam a "liderança natural" do Brasil na América Latina.

Em 2009, quando prepara reunião de Amorim com a secretária de Estado Hillary Clinton, um emissário do Itamaraty inclui a ONU entre os assuntos da pauta.

Sobel nota a falta de menção à concorrência para a compra dos caças da FAB. "Uma oferta bem-sucedida da Boeing para vender os F-18 ao Brasil tem o potencial de fortalecer essa parceria de modo inédito", escreve.

O embaixador americano chama de "baleia branca" o submarino a propulsão nuclear brasileiro, e afirma que sua única função real será deixar o país mais perto das potências do CS, que contam com o artefato.


Fonte: Folha de S.Paulo

PORTAL VERMELHO!!!!

PF cria base de exames em SP para identificar vítimas da ditadura

13 de Fevereiro de 2011 - 10h49

PF cria base de exames em SP para identificar vítimas da ditadura

Polícia Federal começa a usar nesta segunda-feira (14) uma base de exames permanente em São Paulo para a identificação de corpos de desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar (1964-1985) supostamente enterrados nos cemitérios paulistanos de Vila Formosa e Perus.

As atividades no novo posto de trabalho, viabilizado por uma parceria com o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, terão como foco inicial a descoberta dos restos mortais do militante Sérgio Corrêa, da ALN (Ação Libertadora Nacional).

No início de dezembro, peritos da PF retiraram do cemitério de Vila Formosa várias ossadas de uma vala que provavelmente recebeu o corpo de Sérgio, de acordo com as apurações do órgão.

Jeferson Evangelista Corrêa, chefe de medicina forense do INC (Instituto Nacional de Criminalística da PF), afirma que serão feitos exames antropológicos nos restos mortais, o que inclui a verificação de arcadas dentárias, dimensões de ossos e características de sexo e idade.

Essas perícias permitirão uma triagem inicial para definir quais ossadas serão submetidas a exames de DNA.

Segundo Corrêa, o trabalho será feito em uma sala do IML em caráter permanente, com pelo menos dois peritos da PF e dois do instituto paulista até o final dos trabalhos de identificação.

Agilidade

Anteriormente, as atividades de investigação foram realizadas em etapas e com interrupções, e agora a meta é dar um andamento mais rápido às apurações, de acordo com o perito da PF.

Na próxima segunda-feira (14) vão ser retomados os trabalhos de busca da ossada do também militante da ALN Virgílio Gomes da Silva, supostamente enterrado no cemitério de Vila Formosa.

Nas últimas semanas, peritos de geofísica da PF analisaram fotos aéreas, mapas e registros antigos do cemitério para delimitar as áreas com maior probabilidade de ter recebido o corpo.

As ossadas eventualmente retiradas na nova etapa de exumações em Vila Formosa também deverão ser analisadas em São Paulo.

Em Brasília, equipes da área de genética do INC estão realizando exames de DNA em restos mortais recolhidos no cemitério de Perus em outubro de 2010.

A meta é identificar os corpos dos militantes de esquerda Luiz Hirata, da organização AP (Ação Popular), e Aylton Adalberto Mortati, do Molipo (Movimento de Libertação Popular), desaparecidos desde 1971.

A PF também prevê a realização de trabalhos nos cemitérios do Araçá e de Parelheiros nos próximos meses.

Fonte: Folha de S.Paulo
  PORTAL VERMELHO!!!

EUA: deputado propõe bloqueio econômico à Venezuela

América Latina

13 de Fevereiro de 2011 - 14h21

O deputado republicano Connie Mack, do estado da Flórida, afirmou em discurso neste sábado (12) que os Estados Unidos deveriam impor um bloqueio econômico "total" à Venezuela, em represália ao presidente Hugo Chávez. O senador estadunidense, que chamou Chávez de "o Osama Bin Laden da América", pediu também que Washington inclua a Venezuela na lista de países que patrocinam o terrorismo.

As palavras foram ditas durante a Conferência Conservadora de Ação Política (CPAC), uma reunião onde potenciais aspirantes a candidaturas republicanas medem seu apoio. "Como Bin Laden, por razões que somente ele sabe, [Chávez] declarou os EUA como seu inimigo mortal. Como [Mahmoud, presidente do Irã] Ahmadinejad, tem a sua disposição direitos privilégios e recursos de um Estado, um estado muito próspero", afirmou.

Mack, que é presidente do Subcomitê para o Hemisfério Ocidental da Câmara dos Deputados, afirmou que sua tarefa na casa, atualmente dominada por republicanos, é concentrar-se em um "perigo claro e presente que está surgindo em nosso próprio continente", em referência a Chávez.

Além disso, o deputado propôs que os EUA aumentem a importação de petróleo do Canadá, para depender menos das exportações de Caracas. A Venezuela é a terceira maior exportadora para o mercado norte-americano e a produção, que a estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela S. A) quantifica em três milhões de barris por dia e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em 2,3 milhões, situa-se neste momento entre um quarto e um terço da saudita, a maior do mundo.

Fonte: Ópera Mundi
 
PORTAL VERMELHO!!!!

Reposição de livros didáticos custa R$ 87 milhões ao ano

13/02/2011 - 19h14

Reposição de livros didáticos custa R$ 87 milhões ao ano

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília
 
Todos os anos, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), autarquia do MEC (Ministério da Educação) responsável pelos programas do livro didático, precisa repor em torno de 16% das publicações compradas para serem distribuídas a alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas do país. De acordo com a coordenadora-geral dos Programas do Livro, Sonia Schwartz, o índice está dentro do esperado e nunca será “zerado”. Ainda assim, representa um gasto anual de R$ 87 milhões.

Os livros comprados pelo MEC e distribuídos às escolas públicas têm durabilidade prevista de três anos. A exceção são os exemplares destinados aos alunos do 1° ano do ensino fundamental para alfabetização, que são “consumíveis”. “A reposição é natural. Sempre tem um livro que é extraviado, ou que molha, estraga ou o aluno perde”, aponta Sonia. Ainda assim, ela alerta que as escolas precisam orientar os alunos para o bom uso do material – e dos recursos públicos.

O início das atividades escolares é um período propício para que a escola trabalhe com os alunos a importância de conservar bem as obras. Uma das estratégias adotadas é pedir aos pais que assinem um termo de compromisso quando o livro que é entregue no início do ano. Sonia diz que não há previsão de multa ou outra penalidade caso o material não seja devolvido ao final do período letivo, mas ressalta que é importante a escola ter esse tipo de controle.

O procedimento é adotado pela Escola Classe da 206 Sul, em Brasília. Segundo a professora Erika Dinato, em geral os alunos “cuidam muito bem” do material. “Minha mãe encapa os livros todo ano. A professora fala sempre para não riscar e ele fica aqui na escola, na estante. A gente só leva para casa quando tem dever”, conta Suelen Kriebel, aluna do 4° ano do ensino fundamental.

Sônia da Conceição Guedes, também professora da escola, conta que um argumento forte para convencer os alunos sobre a necessidade de conservar os livros é que no ano seguinte ele será utilizado por um colega. “Desde pequeninhos, eles já têm essa noção. No primeiro dia de aula, a gente diz que no ano seguinte o livro vai ser para o coleguinha, para um irmãozinho mais novo, um primo. A maioria já tem irmão na escola e quando é ele quem vai usar no ano que vem os alunos têm o maior cuidado”, diz.

A coordenadora do FNDE conta que algumas escolas escolhem um dia na primeira semana para encapar os livros junto com os alunos ou promovem gincanas no fim do ano premiando as turmas que tiveram o maior número de exemplares devolvidos. Os índices mais altos de má conservação, segundo o FNDE, são dos estados do Norte e Nordeste: 20% das obras precisam ser respostas anualmente. No Sul, esse patamar é de 10% e no Sudeste e Centro-Oeste, de 15%.