sábado, 31 de março de 2012

PT rompe com prefeito Lula Cabral!!!!


O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), perdeu um dos partidos da sua base de apoio. Ontem, o diretório municipal do PT anunciou que entregará os cargos que ocupa na Prefeitura e reafirmou o lançamento de candidatura própria. “A executiva do PT tomou esta decisão mediante a definição do candidato do prefeito, escolhido sem levar em conta os partidos da base”, explicou o deputado federal e pré-candidato a prefeito, Fernando Ferro, referindo-se ao vice-prefeito Vado da Farmácia (PSB), que encabeçará a chapa governista.
Segundo ele, os petistas não se sentiram representados na decisão de Lula Cabral, tendo em vista que não foram ouvidos em nenhum momento. “O prefeito passou um caminhão sobre a base aliada. Lá não existe mais Frente Popular. Ele escolheu sozinho o nome que apoiaria, e vários outros partidos também saíram da base”, reclamou Ferro.
O deputado esclareceu, entretanto, que a entrega dos cargos de confiança ocorrerá de maneira democrática. “O melhor caminho não é o da imposição nem o da humilhação. Vamos convidar as pessoas a se afastarem”, assegurou. Ferro revelou que está negociando apoio com PV e o PSOL, e já cogita se reunir com o PMDB. “O processo está aberto e estamos discutindo as possibilidades com diversas frentes”, avisou.

FONTE: SITE FOLHAPE

sexta-feira, 30 de março de 2012

Na Índia, Dilma assina acordos e visita Taj Mahal!!!

A presidente Dilma Rousseff cumpriu nesta sexta-feira (30) uma agenda de visita oficial à Índia. No final da manhã, ao lado do primeiro-ministro Manmohan Singh, assinou acordos em seis áreas, afirmou que os dois países têm plena consciência do dinamismo de suas economias e citou que ambos estão construindo "uma verdadeira parceria estratégica, inspirada em ideais comuns". "Nossas aspirações permitiram a construção de uma sólida relação de confiança que nos fortalece no enfrentamento de novos desafios e nos confere papel de crescente relevância no cenário internacional", disse Dilma.

Segundo a presidente, além da coordenação na esfera do Brics, Brasil e Índia participam ativamente em outros grupos como o G-4 que pretende reformar o Conselho de Segurança da ONU. "No G-20 Financeiro e no G-20 da OMC, lutamos para alterar a governança dos organismos multilaterais de crédito, como o Fundo Monetário e o Banco Mundial", reiterou a presidente.

A presidente disse que as afinidades dos dois países "baseiam-se na promoção do progresso econômico de nossos povos, com inclusão social, erradicação da pobreza e progresso tecnológico". Destacou que ainda países que privilegiam a solução pacífica de controvérsias, por meio da mediação e do entendimento mútuo.

Dilma destacou que, na busca da diversificação da pauta bilateral, haverá esforço especial no intercâmbio envolvendo setores com forte componente tecnológico. "Como aeronaves, tecnologias da informação, medicamentos e equipamentos médico-hospitalares, assim como energia nuclear civil e outras atividades", disse. Ao falar da área de defesa, Dilma afirmou que Índia e Brasil querem concluir em breve entendimentos para concretizar projetos de pesquisa e desenvolvimento em setores de forte componente tecnológico e estratégico.

Dilma começou a agenda ao lado da presidente da Índia, Pratibha Patil, na cerimônia oficial de chegada ao Palácio Rashtrapati Bhavan, onde passou em revista as tropas. Em seguida, visitou o memorial Mahatma Gandhi, onde depositou pétalas de flores. No ritual, a presidente teve de se aproximar descalça para depositar as pétalas.

O terceiro compromisso da agenda foi o encontro com Manmohan Singh, com assinatura de atos de declaração à imprensa. Depois do almoço, Dilma encerrou o seminário empresarial "Brasil - Índia: uma nova fronteira para oportunidades e negócios" e recebeu a líder da oposição, Sushma Swaraj; e com a líder do partido governista Sonia Gandhi, presidente do Partido do Congresso.

O último compromisso do dia foi um banquete em homenagem à presidente, no Palácio presidencial. Neste sábado, a presidente Dilma segue para Agra, onde vai visitar o Taj Mahal, em companhia da sua filha, Paula, e dos seis ministros e dois governadores que acompanham a presidente na viagem. A chegada da presidente em Brasília está prevista para domingo.

fonte: NE10.COM.BR
 

Salário médio mundial é R$ 2,7 mil, segundo OIT!!!!

Uma pesquisa realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) definiu que o salário médio mundial é US$ 1.480 (R$ 2,7 mil). Trata-se de um valor aproximado, baseado em dados de 72 países, que não incluem algumas das nações mais pobres do mundo. Todos os númercos são ajustados para refletir variações no custo de vida de um país para outro e se referem apenas a trabalhadores assalariados e não a autônomos ou pessoas que vivem com a renda de benefícios sociais.

Dentro da lista de 72 países, o Brasil encontra-se na 51ª posição, com um salário médio de US$ 778 (R$ 1,4 mil). Os cinco primeiros lugares são ocupados por Luxemburgo, Noruega, Áustria, EUA e Reino Unido. Dentre os latino-americanos, Argentina (40), Chile (43) e Panamá (49) estão a frente do Brasil.

Os pesquisadores da OIT chegaram a este número, basicamente, dividindo o valor total da receita mundial, que está em US$ 70 trilhões (R$ 127 trilhões) por ano, pelo número de pessoas no planeta (7 bilhões). A média de rendimentos anuais estaria em cerca de US$ 10 mil (R$ 18 mil) por pessoa por ano.

Mas nem todos têm o mesmo salário e, dentre a população mundial, muitos estão fora da força de trabalho. Complexo, o cálculo do salário médio mundial tem sido parte de um projeto da OIT, que é ligada às Nações Unidas, e esta é a primeira vez que as cifras, que traz dados coletados em 2009, são divulgadas.

Outro fator importante é o câmbio. A moeda utilizada pelos economistas da ONU não é o dólar normal, mas sim dólares de Paridade de Poder de Compra (PPC). Essencialmente, o dólar PPC leva em consideração as variações de custo de vida em diferentes países. Ou seja, o estudo avalia quanto uma pessoa pode comprar com US$ 1 em diferentes realidades econômicas para se ter uma base de comparação.

Embora o valor de R$ 2,7 mil mensais (cerca de R$ 137 por dia) possa parecer alto, os responsáveis pelo estudo alertam que, na prática, o salário médio mundial ainda é muito baixo. Mais de um terço da população do planeta ainda vive com menos de US$ 2 (R$ 3,6 por dia) – abaixo da linha de pobreza. Em um país como o Tajiquistão, por exemplo, o salário médio anual, e não mensal, é US$ 2,7 mil (R$ 4,9 mil).

Os R$ 2,7 mil mensais e R$ 32 mil anuais estão abaixo dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, onde a média salarial é de R$ 5,4 mil por mês e R$ 67 mil por ano.

"(A pesquisa) revela um pouco sobre a qualidade de vida das classes médias. Diz como as pessoas estão no fim do mês, dá uma ideia de como elas vivem – quantas vezes podem sair, onde podem comprar, onde podem viver, que tipo de aluguel podem pagar. E isso é o mais interessante, em contraste com o PIB per capita, que é uma noção muito mais abstrata", disse o economista Patrick Belser, da OIT.

"O que mostra, também, é que a média salarial ainda é muito baixa, e que, portanto, o nível de desenvolvimento econômico mundial ainda é, de fato, muito baixo, apesar da abundância financeira que vemos em alguns lugares", conclui.

Fonte: Agência Brasil

Cuba: O Papa se foi e os Estados Unidos ficaram mais sozinhos !!!!

“Sabemos que Cuba tem que mudar e estamos fazendo isso. Mas quando vão mudar os Estados Unidos, com seu bloqueio que nos sufoca? Oxalá Bento tenha algo para dizer a eles também”, responde à agência Reuters Maritza Álvarez, uma empregada estatal de 40 anos que esperou desde a madrugada para ter um lugar nas primeiras fileiras para assistir a Missa rezada pelo Papa Bento XVI na Praça da Revolução José Martí em Havana.  


Praça da Revolução durante a missa de Bento XVI/ Foto: Ismael Francisco - Cubadebate

E o Papa agradou a Maritza, à imensa maioria dos cubanos e muitas pessoas do mundo. Bento XVI se referiu, em suas palavras de despedida que as “medidas econômicas restritivas impostas de fora do país pesam negativamente sobre a população”.


O governo dos Estados Unidos e sua política de perseguição e subversão contra Cuba foram os grandes derrotados da visita papal. As imagens da presença massiva, respeitosa e alegre de centenas de milhares de cubanos nas atividades públicas do Sumo Pontífice barraram o discurso demonizador sobre a ilha que porta-vezes de Washington – com o apoio dos grandes meios de comunicação – multiplicaram em datas próximas à viagem.

Enquanto a grande imprensa buscava respostas dogmáticas dos dirigentes cubanos aos pronunciamentos do Papa, o presidente Raúl Castro, convertia suas intervenções durante a visita em plataformas para expor os pressupostos éticos e humanistas da Revolução cubana com argumentos sobre o trabalho social feito por ela dentro e fora do país, em meio ao clima de agressão em que teve que se desenvolver, além das transformações em curso para fazer de Cuba um país mais livre e próspero.

Para maior frustração dos que esperavam que o Sumo Pontíficie deixasse uma Cuba dividida, a visita do sucessor de Pedro contribuiu para aprofundar a unidade dos cubanos. Além das fronteiras da ilha, o pedido feito pelo líder histórico da Revolução, Fidel Castro, - ao anunciar que se encontraria com o Papa -, a cristãos e marxistas a “lutar juntos pela justiça e paz entre os seres humanos”, saltava sobre as barreiras da doutrina para colocar em primeiro lutar a urgência de enfrentar os perigos que colocam em risco nossa espécie.

Cuba é o terceiro país latino-americano visitado por Bento XVI em seu pontificado, os outros dois foram os gigantes Brasil e México. Diferentemente do governo estadunidense, a Igreja Católica, com sua sabedoria secular, viu em sua relação com a Ilha uma via para fortalecer sua interlocução com a América Latina em um momento em que o isolado do subcontinente é cada vez mais os Estados Unidos, como se verifica ao redor da Cúpula das Américas que será realizada no próximo mês em Cartagena das Índias, na Colômbia.

Obcecado com sua política de “mudança de regime” para Cuba, Washington alimentou provocações e tentou pressionar o Vaticano às vésperas da visita, mas após a saída do Sumo Pontífice de Havana, ficou claro que são os pressupostos da política estadunidense para a Ilha que devem ser modificados. O que adiantou o correspondente nos Estados Unidos do diário mexicano La Jornada e de fato se provou: “a viagem do Papa Bento XVI a Cuba na próxima segunda-feira (26) é motivo de uma série de manobras de diversos setores estadunidenses por uma mudança em Cuba, mas para outros revela que Washington é o que fracassou em sua intenção de mudar”.

Fonte: CubaDebate
Tradução: Da Redação, Vanessa Silva

Estado terá que prestar contas sobre morte de Herzog!!!!

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), notificou nesta semana o Estado brasileiro sobre denúncias referentes às circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975.


A notificação indica a abertura oficial, pela corte internacional, da investigação sobre a morte do jornalista, ocorrida dentro do Destacamento de Operações de Informações —Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo, órgão subordinado ao Exército, que funcionou durante o regime militar como centro de tortura a opositores da ditadura.

O pedido de investigação foi feito por quatro entidades que atuam na defesa de direitos humanos no Brasil: o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil), a Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDDH), o Grupo Tortura Nunca Mais, de São Paulo, e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos, da Arquidiocese de São Paulo.

Em nota divulgada nesta quinta (29), as quatro entidades acusam o Estado brasileiro de omissão. "Este caso é mais um exemplo da omissão do Estado brasileiro na realização de justiça dos crimes da ditadura militar cometidos por agentes públicos e privados", destaca a nota.

A denúncia foi enviada à OEA em 2011, porque as entidades consideraram que não houve por parte do Estado brasileiro o devido processamento legal do caso. "Esse caso já deveria ter sido investigado, processado e julgado e, se for o caso, com a punição dos responsáveis. Isso não ocorreu", disse a advogada Natália Frickmann, da Cejil, uma das organizações que assinam a denúncia.

Segundo Natália, houve tentativas internas para que ocorresse o processamento legal, mas não houve resposta do Estado brasileiro. "Por isso, essa denúncia foi levada à comissão internacional, já que a Convenção Americana de Direitos Humanos determina essa obrigação", explicou a advogada.

De acordo com a denúncia, a única investigação realizada até hoje sobre a morte do jornalista foi feita por meio de inquérito militar, que concluiu pela ocorrência de suicídio, versão apresentada à sociedade e à família de Herzog.

Em 1976, parentes do jornalista apresentaram uma ação civil declaratória na Justiça Federal desconstituindo a versão do suicídio. Em 1992, o Ministério Público do Estado de São Paulo requisitou a abertura de inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte de Vladimir Herzog, mas o Tribunal de Justiça considerou que a Lei de Anistia é um obstáculo para a realização das investigações.

Em 2008, outra tentativa para iniciar o processo penal contra os responsáveis pelas violações cometidas foi feita, mas procedimento foi novamente arquivado sob o entendimento de que os crimes haviam prescrito.


Informações das agências


FONTE: SITE VERMELHO.ORG

Professores levam pauta de reivindicações ao sindicato patronal!!!!

Com a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2012 em mãos – aprovada pela categoria na primeira assembleia do ano, realizada no último dia 25 de fevereiro -, o Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro Pe) já tem seu primeiro encontro marcado com os patrões. Na próxima segunda-feira (02), o documento será entregue oficialmente ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe Pe), em uma reunião que acontecerá às 16h, no bairro das Graças.

Entre os principais pontos da pauta, a categoria exige o piso mínimo unificado de R$10 a hora/aula para a todos os professores, sem distinção para educação infantil, Sistema S, cursos técnicos ou de línguas. Isso porque, com base em um cálculo realizado com a ajuda do Dieese, caso o reajuste venha permanecendo na casa dos 10% – a exemplo de 2011 -, a demora para atingir os dez reais seria de longos sete anos, dado que mostra o índice de aumento da remuneração totalmente abaixo da realidade de crescimento econômico evolutivo do Brasil e, principalmente, de Pernambuco.
“Exigir um piso unificado de R$10 é o mínimo para garantir a dignidade da categoria e, desta maneira, alcançarmos maior valorização para os professores em todos os níveis. A Campanha Salarial 2012 está apenas começando. Temos muitas mesas de negociações e assembleias ainda por vir, mas não iremos fraquejar na luta”, disse o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Eduardo visita Jarbas e pede apoio para projeto do Estado!!!!!

Em meio a especulações de uma possível reaproximação política, governador visita o senador em Brasília

Rafael Guerra

O governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) se reuniram na manhã desta terça (27), no gabinete do senador, em Brasília. Também participaram do encontro os senadores Armando Monteiro Neto (PTB), Antônio Carlos Valadares (PSB) e Lídice da Mata (PSB), além do deputado federal Raul Henry (PMDB).
O encontro foi articulado pelo governador Eduardo Campos, que pediu o apoio dos representantes de Pernambuco no Senado Federal para o projeto que autoriza o governo do Estado a receber um financiamento de U$ 500 milhões do Banco Mundial (Bird), recursos a serem usados em investimentos em Pernambuco.
De acordo com as assessorias, tanto de Eduardo quanto de Jarbas, o encontro entre os dois - adversários políticos desde 1995 - aconteceu de forma cortês. Entre sorrisos e conversas amenas o senador demonstrou apoio ao projeto da gestão Eduardo. "Não sou da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE, uma das principais do Senado), mas vou acompanhar a tramitação. Farei o que estiver ao meu alcance para ajudar", prometeu Jarbas Vasconcelos.
Após mais de 20 anos de disputas políticas acirradas e críticas vindas de ambos os lados, o ano de 2012 vem sendo marcado por gestos de cortesia e especulações de reaproximação entre Jarbas e Eduardo. Na semana que antecedeu o Carnaval, um encontro entre os dois políticos no Baile Municipal do Recife já demonstrava que a relação estava diferente. Na semana passada, o senador, em entrevista à Folha de São Paulo, elogiou a gestão socialista e destacou a atuação nacional de Eduardo. O encontro desta terça só reforça a melhoria na relação entre os dois políticos.
Eduardo Campos também tratou do assunto com presidente do Senado, José Sarney (PMDB) e marcou para o fim da tarde de hoje um encontro com o senador Humberto Costa (PT).

FONTE: JC.COM

 

Pesquisa do Ipea aponta aumento de trabalho fora da jornada contratada. A gente já sabia e denunciava isso!!!!!!


Brasília – Estabelecer limites entre a jornada de trabalho e o tempo livre é uma tarefa cada vez mais difícil para os brasileiros. Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), nesta quarta (21), mostra que, apesar da anunciada pujança da economia, da redução do desemprego e do aumento da contratação de trabalhadores formais, o brasileiro trabalha cada vez mais e com maior intensidade.   “Parte desta contradição pode ser explicada porque as fronteiras entre o tempo de trabalho e o tempo livre estão se diluindo. Mesmo após completar a jornada formal, o trabalhador não consegue se desligar e acaba levando trabalho para casa, para o transporte coletivo, enfim, para seu período de descanso”, afirma o técnico em Planejamento e Pesquisa do Ipea, Andé Gambier Campos.
Foram entrevistadas 3.796 pessoas, em áreas urbanas das cinco regiões do país. Assalariados e autônomos apresentaram percepções bastante diversas. “Os trabalhadores subordinados, os assalariados, vivem uma realidade muito específica, diferente dos autônomos. Os assalariados enxergam com muita clareza a diferença entre tempo livre e tempo de trabalho. Já os autônomos, não”, esclarece o técnico do IPEA.
Quase metade dos entrevistados (45,4%) disse que não se desliga totalmente
do trabalho após o término da jornada formal. As novas tecnologias têm impacto preponderante na redução do tempo livre. Por meio delas, são acionados e monitorados os 26% dos entrevistados obrigados a ficarem de prontidão pelos seus superiores. Outros 8% precisam desenvolver alguma atividade extra, por meio de celular ou internet.
Além disso, 37,7% sentem que o tempo livre vem diminuindo por causa do trabalho e 39,5% acreditam que o tempo dedicado ao trabalho já compromete sua qualidade de vida. Desses últimos, 13% alegam que o trabalho extra gera cansaço e estresse. Para 9,8%, compromete suas relações com a família; para 7,2%, prejudica o tempo para estudo, lazer e prática de atividades físicas; para 5,8%, dificulta as relações de amizade e, para 2,9%, causa falta de motivação para o próprio trabalho.
Quase metade dos entrevistados (48,8%) apresenta reações negativas quando precisa dedicar seu tempo livre às atividades laborais. Entretanto, esses trabalhadores não conseguem se organizar coletivamente para reagir à pressão excessiva, por medo de perderem o emprego. A reação mais comum, que atinge 36,7% deles, é a conformação individual. Outros 5,1% ficam tristes por não sentirem prazer no trabalho e 7% se revoltam por não terem tempo para se dedicar a outras atividades.
Apesar de todos os problemas, 78,5% dos entrevistados não pensam em mudar de emprego. “Trocar de trabalho ainda é um fenômeno muito impactante na vida das pessoas” afirma Campos.
Redução da jornada
Para o técnico do Ipea, a redução da jornada de trabalho, associada à uma normatização do trabalho telemático, ou seja, em redes de computadores, pode impactar positivamente neste quadro. Segundo ele, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) preconiza como jornada adequada 40 horas semanais. Como a jornada brasileira ainda é de 44 horas, há margem para redução.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, afirma que tramita na Câmara, desde 1995, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a redução da jornada brasileira de 44 para 40 anos, uma reivindicação antiga do movimento sindical.
Em 2009, a proposta foi aprovada pela comissão especial instituída pela casa para avaliá-la. Desde então, encontra-se engavetada. “Depois que inventaram essa história de que um projeto só vai à votação no plenário por consenso dos líderes das bancadas, ficou ainda mais difícil para nós”, afirmou.
O dirigente aponta que a redução da jornada irá gerar mais empregos e proporcionar mais qualidade de vida ao trabalhador. Por isso, a central mantém uma campanha permanente para que o projeto seja aprovado pelo parlamento. No dia 18/5, haverá manifestações em todo o país a favor da pauta.
A regulamentação do trabalho telemático, que engloba as novas tecnologias, é objeto de uma proposta de projeto de lei em gestação na Casa Civil. O governo ainda não informou quando ela será concluída e encaminhada ao Congresso Nacional.

Fonte: cartamaior.com.br

Bate-boca em debate sobre voto secreto na Assembleia!!!!

Deputados Sílvio Costa filho (PTB) e Raimundo Pimentel (PSB) em confronto em comissão parlamentar

Otávio Batista

A reunião da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (27), rendeu polêmica ao se discutir a questão da abertura dos votos na Casa. Foram unificadas as propostas do deputado Sílvio Costa Filho (PTB), que pretendia abrir as votações para todas as matérias na Assembleia, e outro, de iniciativa de Maviael Cavalcanti (DEM), que propunha ampliar os votos secretos também para casos de Propostas de Emenda Constitucional (PEC).
A confusão teve início quando Sílvio Costa Filho pediu vista ao próprio projeto, o que adiaria votação na comissão. Argumentando que o projeto estava em pauta exatamente por pedido de celeridade do deputado, tanto em tribuna, como por ofício, o presidente da CCLJ, Raimundo Pimentel (PSB), indeferiu o pedido. Contrariado, Sílvio insinuou: “Vossa Excelência está a serviço de quem?”.
A declaração causou mal-estar com bate-boca na sessão, e outros deputados acompanharam a indignação do presidente da CCJ. Mas, após a celeuma, o relatório do deputado Ricardo Costa (PTC) com uma espécie de meio termo entre as duas propostas – mantendo o voto fechado para eleições da mesa diretora, mas abrindo a possibilidade para o voto aberto em casos de cassação de mandato, sob a condição de aprovação de dois terços dos deputados – foi aprovado por 8 votos a 1, sendo o único voto contrário o de Sílvio Filho.

FONTE: JC.COM

 

Campanha da CUT divide e enfraquece o movimento sindical!!!!

27/03/2012 WAGNER GOMES
É difícil imaginar iniciativa mais inoportuna para o movimento sindical que a campanha contra a contribuição sindical lançada pela CUT na segunda-feira, 26, em Campinas (SP). A proposta, dotada de inegável viés liberal, é polêmica e exclusivista. As outras centrais com maior representatividade entre os trabalhadores e reconhecidas pelo Ministério do Trabalho (Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CGTB) defendem a contribuição, que corresponde ao desconto anual de um dia de trabalho dos assalariados, e repudiam a atitude cutista.
Não pretendo neste espaço entrar no mérito da concepção da CUT sobre o tema. Comungo, com ampla maioria dos sindicalistas brasileiros, a convicção de que o fim da contribuição compulsória vai enfraquecer os sindicatos e, por consequência, o movimento social. O problema maior é a (in)oportunidade política da campanha, que evidentemente divide as centrais e, com isto, reduz a força e o protagonismo da classe trabalhadora na vida nacional.
O Brasil e a crise mundial
Vivemos um momento singular da história humana, no mundo e no Brasil, marcado pela maior crise do sistema capitalista desde a Grande Depressão em 1929 e a franca decomposição da ordem imperialista fundada após a 2ª Grande Guerra sob a hegemonia dos Estados Unidos. O Brasil não está à margem da crise, que contribui para a desaceleração da nossa economia, comprometendo o emprego e os salários dos que trabalham, e impulsiona a desindustrialização.
A nação se defronta com o desafio e quem sabe a oportunidade de promover transformações sociais mais profundas para sanar males estruturais da nossa sociedade e contornar as ameaças decorrentes da crise mundial do capitalismo. Ganha força a necessidade de realizar mudanças na política macroeconômica, ainda hoje ancorada no tripé conservador da austeridade fiscal, juros altos e câmbio flutuante, uma herança da controvertida Carta aos Brasileiros de junho de 2002.
Grito de Alerta
A mobilização popular que as centrais realizam através do Grito de Alerta contra a desindustrialização, em aliança pontual com empresários do setor produtivo, vai nesta direção e merece todo nosso apoio. Através dela também podemos e devemos abrir caminho para objetivos maiores, resgatando a agenda da 2ª Conclat por um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização de Trabalho e Soberania.
É nosso dever realçar as bandeiras imediatas e históricas da classe trabalhadora no bojo do novo projeto nacional, associando-as ao fortalecimento do mercado interno e à melhor distribuição da renda nacional. É o caso, entre outras, da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar, coibição da demissão sem justa causa, fim do fator previdenciário, reforma tributária progressiva e integração solidária dos povos e nações latino-americanos.
Desenvolvimento com valorização do trabalho
Transparece na crise a necessidade de aprofundar o processo de mudanças e transitar para um novo projeto de nação. A história nos ensina que não é possível alcançar tal objetivo sem grandes mobilizações e lutas. Por isto, é indispensável elevar a consciência e o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional. Porém é muito difícil senão impossível conseguir isto sem uma sólida unidade do movimento sindical.
Na atual conjuntura, a campanha da CUT é um grave erro histórico, pois desvia a atenção dos trabalhadores das questões principais da pauta nacional e elege como prioritário um tema que, além de secundário, divide e enfraquece os sindicatos. Objetivamente, independentemente das vontades individuais e dos discursos, isto faz o jogo das forças conservadoras e de direita.
Nossa expectativa é que os dirigentes cutistas façam uma reflexão crítica e autocrítica sobre o assunto e tenham a sensatez de compreender os prejuízos políticos que a ênfase na ação diversionista causa ao sindicalismo nacional e à classe trabalhadora, pois queremos a CUT ao lado das outras centrais na árdua batalha para concretizar a agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

o_wagner_gomes_ctbWagner Gomes é presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

João da Costa ganha reforço de dez zonais!!!!1

Prefeito ganha apoio de boa parte da base do partido em sua cmainhada para se viabilizar como candidato à reeleição

Do JC Online

Gilvan Oliveira


Se a cúpula do PT, estadual e nacional, hesita em apoiar abertamente um dos pré-candidatos a prefeito do Recife, a base petista fez uma importante sinalização, ontem, em favor da reeleição de João da Costa. Os presidentes de 10 das 13 zonais do diretório municipal da legenda assinaram uma carta em apoio ao "direito natural e legítimo" do gestor de tentar um segundo mandato. Os dirigentes também se declararam contra a realização de prévias, mas anteciparam que caso ocorram irão cerrar fileiras com o prefeito na disputa interna.
"Não vemos necessidade de prévias: o prefeito é nosso candidato natural e legítimo. Mas se elas acontecerem, estamos aqui sinalizando a nossa posição", afirmou Igor Prazeres, assessor do vereador Osmar Ricardo (PT), presidente da 4ª zonal, que abrange os bairros área central da cidade. "Se tiver prévias nós vamos vencê-las", completou o vice-presidente do PT municipal, Rafael Reis, conselheiro tutelar no Recife.
Leia mais na edição desta quarta-feira do JC.

 

Na disputa entre petistas, João Paulo ainda sonha em convencer Lula!!!!

Deputado federal pretende conversar com a cúpula nacional do PT após o feriado da Semana Santa

Publicado em 28/03/2012, às 00h15

Bruna Serra

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Atento, o deputado federal João Paulo não pretende ficar de fora das prévias que o partido se prepara para vivenciar neste ano. Passado o feriado da Semana Santa, o ex-prefeito vai procurar o presidente nacional da legenda, deputado estadual Rui Falcão (SP), a quem irá manifestar a sua intenção. “Talvez tenha até uma audiência com Lula para ver o que ele sinaliza”, disse João Paulo nesta terça (27).
O calendário eleitoral do PT que será divulgado na quinta (29) termina por dar um empurrãozinho na estratégia montada pelo deputado. De acordo com o presidente municipal, Oscar Barreto, a única mudança que deverá ser submetida aos 45 membros da executiva é a data para a inscrição dos pré-candidatos a prefeito. No planejamento original, as inscrições poderiam ser realizadas a partir do dia 30 deste mês. Com a mudança, serão abertas apenas em 23 de abril, sendo finalizadas cinco dias úteis depois.
Diante do novo calendário, João Paulo teria tempo para as conversas com a cúpula nacional. Em entrevista à Rádio Jornal, nesta terça (27), ele deixou claro que ainda que o secretário Maurício Rands tenha “equilibrado” o jogo, seus apoios não estão amarrados.
“De um lado, o atual prefeito tem dificuldade de unir o partido e unir a Frente Popular. Depois, você tem a posição do PTB, do senador Armando Monteiro, no sentido de que se for Rands, possivelmente o PTB vai manter a mesma posição de antes. Então, isso aconselha o PT a ter mais maturidade para ver se consegue construir um entendimento interno”, receitou.

FONTE: SITE NE10!!!

Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo!!!!

Superterras' lembram a Terra em composição, tamanho e temperatura.
Estimativa foi feita pelo Observatório Europeu do Sul.

Do G1, em São Paulo
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Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras”. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas parecidos com a Terra em composição química – rochosos –, tamanho e distância da estrela que orbita – o que determina a temperatura.
Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.
 
saiba mais 
 
O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.
Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.
Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

 FONTE: SITE G1

sexta-feira, 23 de março de 2012

Em greve, Passira faz assembleia para votar o piso!!!

Desde quarta-feira (14) em adesão total à Greve Nacional da Educação – liderada pela Central Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação (CNTE) e, nos municípios do interior de Pernambuco, pelo Sinpro Pe – professores da cidade de Passira reúnem-se logo mais, ainda esta manhã, em assembléia na Câmara de Vereadores do município para incluir a proposta de implantação do Piso Único Nacional de R$1.937,26.
A atividade faz parte da agenda da Greve Nacional da Educação, atualmente, com 30 municípios pernambucanos em total aderência. O objetivo das entidades ligadas à educação é garantir o cumprimento imediato e integral da Lei do Piso, ainda que necessário seja ingressar na justiça para obter o valor correto (defendido pela CNTE) e sua vinculação aos planos de carreira da categoria e garantir, ainda, o anúncio do reajuste do piso para 2012, o que ainda não ocorreu, embora o Fundeb já tenha sido oficialmente divulgado.
“Vamos fazer uma grande mobilização, não apenas em Passira, mas em todos os municípios. Defendemos o piso nacional da CNTE porque é o mínimo para garantir uma vida de dignidade para a categoria. Estamos junto com os professores nesta luta”, disse o coordenador geral do Sinpro Pe, Jackson Bezerra.

Dilma garante que governo não fará qualquer tipo de reforma trabalhista!!!

Dirigentes das seis centrais sindicais reconhecidas pelo governo federal estiveram nesta quarta-feira (14) em Brasília, para uma série de reuniões com representantes do Executivo. No desfecho da jornada, os sindicalistas foram recebidos pela presidenta Dilma Rousseff, que durante mais de duas horas ouviu a pauta de reivindicações da classe trabalhadora (com destaque para o problema da desindustrialização) e garantiu: durante seu governo não haverá qualquer tipo de reforma trabalhista.
Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a reunião foi positiva, pois permitiu que o movimento sindical apresentasse diretamente à presidenta sua visão sobre os problemas que o Brasil enfrenta atualmente. “Tivemos uma atitude firme diante da presidenta, especialmente ao expormos nossa preocupação sobre a desindustrialização”, afirmou o dirigente.
A presidenta, segundo os participantes da reunião, disse estar bastante preocupada com o atual cenário econômico do país. Em 2011, a indústria nacional cresceu apenas 0,3% em relação a 2010. Nesta quarta-feira, novos dados mostraram que houve recuo na atividade industrial em oito das 14 regiões analisadas pelo IBGE.
Segundo Wagner Gomes, as centrais também foram enfáticas em relação à necessidade de o governo implementar mudanças na condução da política macroeconômica do país. Como resultado, os sindicalistas poderão conversar diretamente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tentar discutir de que maneira os trabalhadores podem contribuir para essa discussão. “O governo ouve o empresariado toda semana, mas ouve muito pouco os trabalhadores. Esperamos que a partir de agora essa relação seja alterada”, disse o presidente da CTB.
Para os dirigentes da CTB, o mais importante foi ouvir de Dilma Rousseff a garantia de que o governo não permitirá qualquer tipo de reforma trabalhista. “Ao afirmar isso, ela se compromete a colocar todo o peso do Executivo contra pautas como aquela que é favorável à terceirização e também a chamada PEC 369, que não versa apenas sobre a legislação sindical, mas sobretudo sobre direitos do trabalhador”, destacou Joílson Cardoso.
Após a reunião, o presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, afirmou que, como o governo não se comprometeu com a pauta dos trabalhadores, a única alternativa que resta é ampliar as mobilizações e manifestações de rua. “Do ponto de vista concreto não tivemos resposta em relação à pauta dos trabalhadores. Continuaremos reivindicando e exigindo respostas que até agora não vieram”, disse ele.
Na avaliação de Artur, se o movimento sindical não se mobilizar, se não pressionar, há riscos de retrocessos. “Os projetos de interesse dos trabalhadores continuam parados no Congresso Nacional. O que anda na Casa são projetos de interesse do governo e dos empresários”, criticou o dirigente.
No caso do governo, disse o presidente da CUT, tem projetos discutidos e aprovados pelas centrais esquecidos nas gavetas dos ministérios. Um deles é a proposta que as centrais elaboraram para regulamentar a terceirização. Quanto à convenção 158, que veda a dispensa arbitrária é autoaplicável, basta o governo encaminhar ao Congresso para aprovação. Esta convenção é um instrumento contra a dispensa imotivada que provoca alta rotatividade de mão de obra e precariza das condições de trabalho.
Quanto ao Congresso, continuou Artur, é preciso pressionar, fazer grandes mobilizações para que sejam aprovados Projetos de Lei, emendas e Medidas Provisórias de interesse da classe trabalhadora como o Fim do Fator Previdenciário e a isenção de I.R. na PRL. Além disso, é preciso cobrar dos parlamentares e exigir que se posicionem e trabalhem contra projetos como o de regulamentação da terceirização de autoria do deputado Federal Sandro Mabel (PMDB-GO) que foi relatado pelo deputado Federal Roberto Santiago (PSD-SP), que conseguiu piorar ainda mais o original. Artur se referia ao substitutivo ao PL nº 4330 feito por Santiago que, na visão dele, é um retrocesso enorme na luta em defesa dos trabalhadores. “Uma reforma trabalhista disfarçada”, como disse Artur para Dilma.
Foram exatamente as críticas dos sindicalistas quanto aos riscos de flexibilização da CLT que fez a presidenta fazer a afirmação mais contundente da reunião. Dilma garantiu que em seu governo não vai haver qualquer reforma trabalhista e desautorizou os ministros a propor qualquer coisa neste sentido. Outro momento importante da reunião foi quando a presidente reconheceu que, de tanto ouvir o dirigentes sindicais cobrarem em contrapartidas sociais, acabou pensando melhor sobre o assunto e decidiu que vai começar a exigir isso dos empresários. Dilma disse que vai chamar empresários que recebem incentivos do governo para discutir investimentos privados. “Este é um papel que eles têm de cumprir”, disse ela.
Um dos principais pedidos dos sindicalistas, a isenção do Imposto de Renda na Participação sobre Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores, foi recebido com simpatia pela presidenta. Quando os dirigentes reclamam que a taxação só incide sobre os lucros dos funcionários, e não sobre os donos das empresas, Dilma determinou que o tema seja estudado pela equipe econômica o mais rapidamente possível. O ministro Guido Mantega deve marcar uma reunião com os dirigentes sindicais para discutir o assunto.

Fonte: CUT e CTB

quinta-feira, 22 de março de 2012

'Escravidão não é contemporânea em PE, é perpetuada', diz procuradora!!!

Museu da Abolição promoveu palestra sobre combate à escravidão.
Procuradora Débora Tito falou sobre experiência no Pará e em Pernambuco.

Katherine Coutinho Do G1 PE
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Procuradora Débora Tito dividiu suas experiências no combate ao trabalho escravo. (Foto: Katherine Coutinho / G1)Débora Tito dividiu suas experiências no combate
ao trabalho escravo. (Foto: Katherine Coutinho / G1)
O Museu da Abolição, no Recife, aproveitou o Dia Internacional Contra a Discriminação Social para discutir a questão da escravidão no mundo contemporâneo. A data lembra o grupo de homens negros da África do Sul mortos em 21 de março de 1961 por protestar contra a obrigação de usar passes para sair às ruas. A procuradora do Ministério Público de Pernambuco Débora Tito dividiu com o público suas experiências no combate ao trabalho escravo tanto em Pernambuco quanto no Pará, onde começou sua carreira.
Para a procuradora, as situações de trabalho análogas à de escravo estão em todos os locais e não têm mais uma cor. "O trabalho escravo é a coisificação do ser humano, é o barateamento tão grande da mão-de-obra que aquele trabalhador lá na ponta é visto como coisa. Tem sempre um esperto querendo ganhar algo em cima de outra pessoa. A gente não pode ficar pensando no trabalho escravo com as correntes de ferro, a corrente agora é a ganância", acredita Débora.
O Brasil vem avançando no combate ao trabalho escravo, com aproximadamente 40 mil pessoas resgatadas desde 1995, segundo dados do Ministério Público Federal. "O trabalho escravo é uma febre de três doenças que o Brasil sofre, que é a miséria, a ganância e a impunidade. A gente tem encontrado trabalho escravo em todos os estados e também nos centros urbanos. Não é mais apenas aquele perfil de pecuária e cana-de-açúcar", lembra a procuradora.
Em Pernambuco, 469 pessoas foram resgatas em um engenho na Zona da Mata Sul. "Ao contrário do Pará, onde as pessoas são traficadas para outro estado, aqui elas já pertencem àquele lugar. Eu costumo dizer que aqui não é a escravidão contemporânea, mas sim perpetuada", conta. Em 2010 e 2011 não foram feitos novos resgates, um dos motivos foi a mudança de estratégia adotada pelos procuradores. "A gente resolveu investir na melhoria das condições desses trabalhadores. Essas pessoas precisam do emprego. No Pará, a gente resgate e manda as pessoas de volta pra casa, aqui é a casa delas. O quê adianta a gente ir lá, punir, e depois as pessoas voltarem para as mesmas condições quando dermos as costas?", explica.
Estudante acha importante discutir o tema da escravidão. (Foto: Katherine Coutinho / G1)Estudante acha importante discutir o tema da
escravidão. (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Para a estudante de turismo Caroline Dafne esse é realmente um tema que precisa ser debatido. "Embora a gente lembre do que aconteceu no passado, é algo bastante recente também. A gente vê muita forma camuflada de escravidão. A diferença era que antes era, de um modo geral, do negro. Hoje, não", diz Caroline.
A procuradora lembra que é preciso sensibilidade para perceber essa escravidão. "Nós só sabemos se alguém denuncia, ou se nós vemos. As pessoas precisam denunciar mais", acredita Debóra, ressaltando que não se pode banalizar a questão. "Não é para todo mundo achar que está em condições análogas à de escravo. É a pessoa estar reduzida a condições degradantes, como estar fazendo suas necessidades junto com os animais, dormindo ao relento, presa ao emprego por dívidas", alerta Debóra.
Impunidade
Apesar dos avanços no campo trabalhista, no campo criminal ainda existe muita impunidade. "Apenas uma pessoa, em todos esses anos, foi presa por trabalho escravo. Indenizações são pagas, mas prender de fato a pessoa que explorou, não acontece. A lei existe dede 2003, falta ser aplicada com rigor", desabafa a procuradora.
"No aspecto trabalhista patrimonial, a gente tem conseguido atingir o 'bolso' dessas pessoas. Como é um viés econômico, tem que ficar agora. Na área criminal, precisamos melhorar muito ainda, precisa fazer valer o crime que está lá. É o que falta para a gente avançar mais, punir mais também no campo criminal", conta.
As denúncias de trabalho escravo em Pernambuco podem ser feitas pelo telefone (81) 2101.3200.
 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Recife tem 0800 para denúncias ambientais a partir desta quarta!!!

Do NE10
A partir desta quarta-feira (21), os recifenses têm mais uma forma de denunciar queimadas, poluição sonora, entre outras irregularidades ambientais. Será implantado o 0800.720.4444, telefone grátis da Secretaria de Meio Ambiente do Recife para receber denúncias.

O telefone atenderá de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h, contando com a participação da população no combate aos crimes ambientais.

Rands rompe o silêncio e admite possibilidade de ser candidato a prefeito do Recife!!!!


Foto: JC Imagem
Durante entrevista ao apresentador Geraldo Freire, na manhã desta quarta-feira (21), no Programa Super Manhã, da Rádio Jornal, o deputado federal Maurício Rands (PT) confirmou que pode ser um nome para o cargo de prefeito do Recife.
O petista confirmou que o atual prefeito, João da Costa, ainda não é candidato à reeleição, mas evitou comentar a informação de que sua pré-candidatura ao cargo será anunciada de forma oficial no sábado.

"João da Costa ainda não é o candidato do PT. Não tem como falar agora quem é o candidato. É preciso dar um prazo maior ao PT", disse.

Rands afirmou que o Recife ainda tem muito o que avançar, mas evitou fazer críticas à gestão de João da Costa.
"Sempre tem o que melhorar, embora o avanço tenha sido grande. Essa história de candidato é necessário ver o que é melhor para o Recife. Isso é preciso ser visto com calma", finalizou.

FONTE: BLOG DO JAMILDO!!!

Professora sofre assédio moral na Escola Academia do Saber em Piedade!!!


O Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) entrou com uma ação na Justiça do Trabalho de Pernambuco na última quarta-feira (14) contra a Escola Academia do Saber, que fica localizada em Piedade, por assédio moral. A denúncia partiu da professora Eliana Nunes, que trabalha na escola e já tem uma filha de dois anos estudando na instituição. Eliana reivindica juntamente com Sinpro Pernambuco a bolsa de estudo do seu segundo filho, cujo direito é assegurado na cláusula 17ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CLT).
Segundo a professora, a escola ainda fez ameaças e a expulsou da sala de aula. “A direção ainda me ofendeu moralmente, tomou meu celular, me ameaçou de não trabalhar mais em nenhuma outra escola, e ainda me expulsou com meus dois filhos”. Eliana ainda procurou a delegacia, onde prestou queixa pela agressão. “É inadmissível que em pleno século XXI, pessoas que se dizem educadoras, tratarem seus funcionários de modo vil”, desabafou.
O Ministério Público de Trabalho e Emprego (MTE) deu início a um inquérito investigatório para analisar as denuncias apresentadas pelo Sinpro Pernambuco.

terça-feira, 20 de março de 2012

RS: sob vaias, reajuste abaixo do piso do magistério é aprovado!!!!!!

Professores apresentaram um 'cartão vermelho' aos deputados que defenderam a aprovação do projeto. Foto: Marcos Eifler/Agência ALRS/Divulgação Professores apresentaram um 'cartão vermelho' aos deputados que defenderam a aprovação do projeto
Foto: Marcos Eifler/Agência ALRS/Divulgação

Após mais de seis horas de debates, os deputados estaduais do Rio Grande do Sul aprovaram na noite desta terça-feira, por 29 votos a zero, o reajuste de 22,5% aos professores. A votação foi marcada por troca de acusações entre parlamentares da oposição e da base aliada do governo e por vaias dos educadores, que criticam o reajuste abaixo do piso nacional de R$ 1.451,00.
O Rio Grande do Sul paga o pior salário do País aos professores - cerca de R$ 800 para uma jornada de 40 horas semanais. A proposta aprovada prevê reajuste de 23,5% parcelado até fevereiro de 2013. O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) havia proposto mais cedo que acataria o aumento se fosse pago em parcela única, e não em três partes, como determinou o governo, mas em reunião de líderes a proposta foi recusada e o projeto original foi votado.
Até hoje, a categoria não aceitava o percentual de reajuste, pois o aumento faz parte de um projeto para elevar o piso dos professores a R$ 1.260,00 em 2014. O sindicato discorda do valor e exige a implantação do piso nacional (R$ 1.451,00).
O deputado Frederico Antunes (PP) chegou a apresentar um requerimento para que fosse retirada a urgência da matéria, permitindo o diálogo entre o governo e a categoria, mas a proposta foi rejeitada. Os parlamentares da oposição criticaram o governador Tarso Genro (PT) por ter assinado a lei do piso em 2008 e prometido durante a campanha eleitoral que o salário dos professores seria cumprido até o fim do seu mandado.
O líder do governo, Valdeci Oliveira (PT), defendeu o projeto aprovado e destacou que a categoria vai receber o maior reajuste dos últimos anos, sem nehnhuma modificação no plano de carreira.
Piso nacional
O novo piso dos professores foi anunciado no dia 27 de fevereiro e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.
Além do Rio Grande do Sul, outros Estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores reuniram-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.

FONTE: SITE DO TERRA

domingo, 18 de março de 2012

Como a ciência explica o que chamamos de pressentimento (e por que precisamos dele)

Ana Carolina Prado 15 de março de 2012


Você vê um amigo de longe e, em questão de pouquíssimos segundos, tem o “pressentimento” de que há algo errado. Quando os dois se sentam para conversar, ele conta que realmente está passando por problemas sérios. Como você sabia? O neurocientista David Eagleman, que dirige o Laboratório de Percepção e Ação do Baylor College of Medicine no Texas, traz uma explicação no livro “Incógnito – As Vidas Secretas do Cérebro”.
Para entender, imagine outra situação: você e outras pessoas estão diante de uma mesa com quatro baralhos. Cada um precisa escolher uma carta a cada rodada – e o que aparecer nela pode significar perdas ou ganhos em dinheiro. Mas há um detalhe: dois desses baralhos têm mais cartas boas (ou seja, fazem você ganhar dinheiro) e dois têm mais cartas ruins. Quem escolhe o baralho é o próprio participante que está tirando a carta. Em todas as rodadas, enquanto toma a decisão, cada pessoa é interrogada sobre quais baralhos acredita serem bons ou ruins. Quanto tempo você acha que levaria para descobrir isso?
Um neurocientista chamado Antoine Bechara e alguns colegas fizeram um experimento exatamente assim em 1997 e descobriram que os participantes precisavam tirar, em média, 25 cartas para sacar quais baralhos eram bons ou ruins.
Mas havia um detalhe: eles também mediram, durante toda a tarefa, as reações elétricas da pele de cada participante – que seriam um reflexo da atividade do sistema nervoso autônomo, responsável pela reação de luta ou fuga, por exemplo. Assim, quando a pessoa se sentisse ameaçada, isso seria indicado por esse medidor.
E foi isso que permitiu uma descoberta espantosa: o sistema nervoso autônomo conseguia decifrar a estatística dos baralhos bem antes que a consciência dos participantes: por volta da 13ª carta. A essa altura, cada vez que um deles estendia a mão para pegar a carta de um baralho ruim, havia um pico de atividade elétrica em sua pele – em outras palavras, uma parte do seu cérebro lhes enviava um sinal de alerta, como que dizendo “Cuidado, cara! Esse baralho vai te fazer perder dinheiro!”.
Mas acontece que a mente consciente dessas pessoas ainda não era capaz de captar a mensagem claramente. Isso se manifestou, então, na forma de um “pressentimento”: elas começavam a escolher os baralhos bons antes mesmo de poderem explicar o porquê.
Esse pressentimento é necessário para fazermos boas escolhas. O experimento foi repetido com voluntários que tinham danos na área do cérebro responsável pela tomada de decisões – o córtex pré-frontal ventromedial. Descobriu-se que essas pessoas não eram capazes de formar aquele sinal elétrico de alerta na pele. Ou seja, seu cérebro não conseguia compreender as estatísticas tão rápido e, assim, não os advertia. Mas, mesmo quando sua mente consciente finalmente compreendeu quais eram os baralhos bons e ruins, eles continuaram a escolher as cartas dos montes errados. Se a sua consciência sabia o que fazer, mas mesmo assim eles não o faziam, isso indicaria que a atividade “escondida” do cérebro (que se manifesta nesse caso na forma do que chamamos de “pressentimentos”), é essencial para a tomada de decisões vantajosas.
Reconhecendo rostos
O resultado desses estudos condiz com uma descoberta posterior relacionada a pessoas consideradas prosopagnósicas – aquelas que são incapazes de reconhecer rostos. Fazendo essa medição dos impulsos elétricos de sua pele, pesquisadores concluíram que elas apresentavam uma atividade maior quando viam o rosto de uma pessoa que conheciam. Uma parte do seu cérebro ainda era capaz de distingui-los. O problema é que isso não chegava à sua mente consciente.
Voltando ao caso do primeiro parágrafo: o “pressentimento” que você teve em relação ao seu amigo pouquíssimos segundos após olhar para ele provavelmente tem uma explicação parecida. Antes que sua mente consciente sequer tomasse conhecimento de que ele estava ali, é possível que seu cérebro já tivesse analisado sua linguagem corporal e registrado sinais de que havia algo de errado com ele.
Isso ensina que: 1) Apesar de sua mente consciente (ou aquilo que você considera você) levar o crédito por tudo, ela sabe muito pouco das atividades todas que rolam na sua cabeça – no máximo, ouve sussurros dela. Mas isso não é um problema porque 2) graças a esses “pressentimentos”, podemos tomar decisões vantajosas mesmo sem estarmos conscientes da situação.
Quer tomar a decisão certa? Jogue uma moeda
Se a nossa mente consciente sabe tão pouco do mundo em comparação com o que está inconsciente, como podemos acessar as informações que não chegam até ela e tomar boas decisões?
O neurocientista David Eagleman dá a dica: pegue uma moeda, determine qual face equivale a qual decisão e vá no cara ou coroa. Não, não é que você vai decidir assim, pelo acaso. O truque é avaliar sua sensação depois que a moeda cair. Caso se sinta levemente aliviado com o resultado, essa é a decisão correta para você. Se, em vez disso, se irritar e achar isso ridículo, talvez devesse escolher a outra opção.

FONTE: SITE REVISTA SUPERINTERESSANTE!!!!

 

PCdoB 90 anos, pelo Brasil e o socialismo!!!!!!

Por ocasião do transcurso do 90º aniversário da fundação do Partido Comunista do Brasil, a Comissão Política Nacional do PCdoB lançou um manifesto aos trabalhadores e todo o povo brasileiro celebrando o acontecimento histórico e apontando as perspectivas da luta dos comunistas pelo socialismo no Brasil. Leia a íntegra:


O Partido Comunista do Brasil – PCdoB – completa 90 anos em 25 de março de 2012. É a organização política de vida mais longa de toda a história do país, ligada aos anseios dos trabalhadores pelo ideal socialista. Sua visão projeta o Brasil como uma grande Nação, amante da paz e da solidariedade entre os povos, avessa à guerra e às imposições imperialistas.

Em nove décadas, gerações de comunistas integraram as fileiras partidárias. Em fases distintas, três personalidades vincaram seus nomes à saga dos comunistas no Brasil: Astrojildo Pereira, Luiz Carlos Prestes e João Amazonas.

Astrojildo esteve à frente da fundação em 1922 e simboliza a geração dos primeiros tempos. Prestes entra para o Partido em 1934, já como “Cavaleiro da Esperança”, e lidera a geração até 1960; Amazonas ingressa em 1935, lidera a geração que o reorganiza em 1962 e o conduz até a primeira eleição de Lula.

Com a aclamação, em 2001, de Renato Rabelo como presidente do Partido, pouco antes da morte de Amazonas, uma nova geração vai ocupando as trincheiras comunistas.

Hoje, o PCdoB é uma força conhecida e prestigiada, com um pujante ativo político e moral, forte presença junto aos trabalhadores, influência predominante na juventude, realce no Parlamento, em Executivos locais e nos governos de Lula e Dilma.

Sem menosprezar divergências do passado, a direção atual do PCdoB tem consciência de que este partido é aquele fundado em 1922 e reorganizado em 1962, construído por todas estas gerações de comunistas. O aniversário, que com muito orgulho celebramos, é de todas essas gerações.

1) Legado da geração dos fundadores

A primeira contribuição expressiva do Partido à nossa história foi sua própria fundação. Ela introduziu na cena política, pela primeira vez entre nós, um partido da classe operária, com organização própria e objetivos específicos, a começar pelo socialismo.

A classe operária naquele período já ia a greves por seus direitos e tinha sindicatos atuantes. Mas, sob influência anarquista, resistia à luta política. Entretanto, da Rússia chegara a notícia de que os trabalhadores puseram abaixo um regime tirânico, assumiram o poder e começaram a construir o socialismo. E uma informação circulou: tamanha proeza só fora possível porque lá existia um partido comunista.

Construir um partido deste tipo em nosso país foi a missão iniciada pelos nove delegados que fundaram o Partido Comunista do Brasil: Astrojildo Pereira, Cristiano Cordeiro, Abílio de Nequete, Hermogênio da Silva Fernandes, João da Costa Pimenta, Joaquim Barbosa, José Elias da Silva, Luis Peres e Manuel Cendón. Astrojildo e outros, como Octávio Brandão, lideraram a primeira geração de comunistas.

A República Velha entrava em crise e crescia a contestação que desaguou oito anos depois na Revolução de 1930. O Partido recém-fundado introduziu um elemento novo: levou a classe operária à política. Organizou o Bloco Operário e Camponês, o BOC, que sistematizou, pela primeira vez entre nós, uma plataforma de direitos sociais e trabalhistas. O Partido, através do BOC, elege em 1927 dois comunistas para vereador no Rio de Janeiro, Octávio Brandão e Minervino de Oliveira.
Em 1929 – com a bandeira da unicidade sindical que defende desde 1922 – cria a Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil, a CGTB.

Para as eleições de 1930 inscreveram-se Júlio Prestes, pela situação, e Getúlio Vargas, pela oposição. O Partido propôs a Luiz Carlos Prestes que fosse seu candidato, o que não foi aceito. Lançou então a candidatura de Minervino de Oliveira, secretário-geral da CGTB. A campanha sofreu uma violência incomum, o candidato foi preso diversas vezes. Teve reduzida votação. Mas o fato histórico ficou: em 1930 o Partido Comunista do Brasil lançou para presidente da República o operário, sindicalista, negro, Minervino de Oliveira.

Desencadeada a Revolução de 1930, o Partido não a apoiou. Julgou, erroneamente, que estavam em pauta meras contradições oligárquicas.

A geração dos fundadores também deixou legado valioso na divulgação das ideias do Partido. É de 1922 a revista Movimento Comunista; de 1925 o jornal A Classe Operária; e de 1927 o primeiro diário comunista, A Nação.

Na frente teórica, credita-se também à geração dos fundadores o lançamento da primeira edição brasileira do Manifesto Comunista, seguida de outras obras de Marx e Lênin. Octávio Brandão publica Agrarismo e Industrialismo (1926), o primeiro ensaio sobre a realidade brasileira sob a ótica marxista.

2) Luta pela liberdade, por desenvolvimento e cultura

Quando a Revolução de 1930 mostrou seus limites, o Partido contribuiu para o lançamento da Aliança Nacional Libertadora (ANL), em março de 1935. Prestes, que entrara no Partido em 1934, foi seu presidente de honra. A ANL logo se espalhou pelo território nacional com seu lema “Pão Terra e Liberdade” e com suas mobilizações contra o nazifascismo e a versão local deste, o integralismo. Foi então proibida pelo governo Vargas, levando grupos aliancistas ligados ao Partido a tentarem implantar um governo popular com o levante insurrecional de novembro de 1935 – logo sufocado por apoiar-se basicamente nos quartéis.

A repressão sempre se abateu pesadamente contra o Partido. Após o levante de 1935, foi extensa e cruel, com mais de 15 mil presos. Prestes ficou nove anos na cadeia. Olga Benário, jovem alemã ligada à Internacional Comunista, companheira de Prestes, foi entregue à Gestapo de Hitler e morta num campo de concentração. A onda repressiva prosseguiu após 1937, na ditadura do Estado Novo.

Nos 63 anos que vão de 1922 a 1985, o Partido teve apenas dois anos e quatro meses de legalidade. As classes dominantes sempre tolheram sua liberdade. Mas, em diversas oportunidades, a repressão se abateu não apenas contra os comunistas, mas também contra toda a sociedade, como no Estado Novo (1937-1945) e na ditadura militar (1964-1985). O pretexto mais usado foi a “ameaça comunista”. Por isso, um dos legados do Partido à história do Brasil é sua extensa luta pela liberdade.

No Estado Novo a direção partidária foi desbaratada, sendo necessária uma reestruturação que culminou com a Conferência da Mantiqueira (1943). Aí desponta a segunda geração de comunistas, tendo à frente Luiz Carlos Prestes (na prisão até 1945) e mais Diógenes Arruda, Maurício Grabois, Pedro Pomar, João Amazonas, Amarílio Vasconcelos, Júlio Sérgio de Oliveira, Mário Alves e Carlos Marighella.

O Partido lutou para o ingresso do Brasil na 2ª Grande Guerra Mundial ao lado das forças aliadas, entre elas URSS, contra o Eixo nazifascista. Empenhou-se pela constituição da Força Expedicionária Brasileira que lutou na Europa, à qual muitos comunistas se alistaram.

Na esteira da derrota da Alemanha na 2ª Guerra, cai o Estado Novo e o Partido vai à legalidade por mais um curto período. Apresenta Iedo Fiúza como candidato próprio à presidência da República em 1945, que obteve 10% dos votos válidos; e elege, para a Constituinte de 1946, Prestes senador, com grande votação, e 14 deputados, entre eles o mais votado no Rio de Janeiro, João Amazonas, além de Maurício Grabois, Carlos Marighella, Gregório Bezerra, Jorge Amado e Claudino José da Silva, o único negro na Constituinte.

Na Constituinte, o Partido destacou-se pela intransigente defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, da reforma agrária, da soberania nacional. E ressaltou o papel da União Soviética para a derrota do nazifascismo.

A Constituição entrou em vigor já no clima envenenado do governo Dutra e da Guerra Fria. O Partido perdeu seu registro em 1947 e em seguida os parlamentares eleitos pela sua legenda foram cassados. Rude e rasteiro golpe – contra a democracia.

De novo na clandestinidade, os comunistas salientam outra marca sua: a defesa do desenvolvimento e da economia nacional. Data daí a campanha “O Petróleo é Nosso”, que levou à criação da Petrobras em 1953.

Nesse período os comunistas organizaram grandes campanhas pela paz, contra o envio de tropas brasileiras para lutar na guerra da Coreia e pela interdição das armas atômicas.

Nesta geração o Partido estreitou seus laços com a produção intelectual e artística. Tiveram ligações diretas com o Partido, entre outros, escritores como Jorge Amado e Graciliano Ramos; arquitetos e artistas plásticos como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Carlos Scliar e Tarsila do Amaral; dramaturgos e atores, como Gianfrancesco Guarnieri, Francisco Milani, Oduvaldo Vianna Filho, Dias Gomes e Mário Lago; músicos como Cláudio Santoro e Guerra Peixe; cineastas como Ruy Santos e Nelson Pereira dos Santos; cientistas como Mário Schenberg; esportistas como João Saldanha; jornalistas como Aparício Torelli, o Barão de Itararé.

3) A reorganização e a luta em várias frentes contra a ditadura de 1964

Graves fatos ocorreram no Partido Comunista do Brasil entre 1956 e 1962. Por um lado, diretrizes oportunistas disseminadas pelo 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), chefiado por Nikita Kruschev, foram respaldadas pela maioria da direção brasileira. Por outro, esta mesma maioria adota orientação nacional-reformista. Assim, em 1961, publicou-se um novo Programa e novo Estatuto de uma nova agremiação, reformista, chamada Partido Comunista Brasileiro.

Imediatamente um grupo de experimentados dirigentes reagiu e, em fevereiro de 1962, reorganizou o Partido Comunista do Brasil, com seu nome original, tradição e caráter revolucionário, passando a usar a sigla PCdoB. O Partido saiu menor, mas revitalizado. Passou a pensar mais o Brasil e definir suas políticas em sintonia com os acontecimentos. À frente da reorganização estavam João Amazonas, Maurício Grabois e Pedro Pomar.

Transcorrido meio século, a vida deu razão aos reorganizadores do Partido. O PCdoB cresceu e se afirmou. Ninguém, hoje, tem dúvida sobre qual é o Partido Comunista do Brasil.

Dois anos depois da reorganização, os generais desfecham o golpe de 1964. O Partido concluiu que a ditadura viera para ficar; fechava as portas para a ação institucional e, portanto, as abria para a resistência armada. Nos anos seguintes, enquanto a ditadura se tornou ainda mais violenta, o PCdoB preparou e dirigiu a Guerrilha do Araguaia.

O Araguaia foi um capítulo heroico da história do Brasil, que honra e enaltece o PCdoB. A Guerrilha resistiu quase três anos. A ditadura mobilizou grandes contingentes para enfrentá-la, proibiu a imprensa de noticiá-la, apelou para a “guerra suja”. Mas o alerta ficou: os brasileiros não aceitavam a ditadura e outros Araguaias poderiam surgir.

Durante a guerrilha, a quase totalidade da maior organização de oposição à ditadura, a Ação Popular Marxista-Leninista (APML) do Brasil, após longa luta ideológica, incorporou-se ao PCdoB: foi o mais importante e exitoso processo unificador na história das esquerdas brasileiras.

Em sua fase declinante, em 1976, a ditadura ainda perpetrou a Chacina da Lapa, em São Paulo, onde executou mais três líderes comunistas: Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond.

Amazonas passa a encabeçar um núcleo dirigente recomposto com dirigentes vindos da APML e quadros jovens, liderando toda uma terceira geração de comunistas.

Em 1975, o Partido sintetizou em três bandeiras a luta pelo fim da ditadura: anistia ampla, geral e irrestrita; revogação dos atos e leis de exceção; e Constituinte livre e soberana. Em 1979, a anistia, embora distorcida e incompleta, libertou os presos políticos e permitiu a volta dos exilados. A movimentação social recomeçara, com greves e outras jornadas como o Movimento Contra a Carestia. E o Partido nelas está presente. E em 1984 houve uma das maiores mobilizações de massas da história do país, a campanha das “Diretas Já”. O PCdoB, mesmo proibido, ganhou as praças. Mas as “Diretas Já” não passaram no Congresso.

A Nação ficou chocada. A oposição, em dúvida. Parte dela ensaiou o movimento chamado “Só Diretas”. Tancredo Neves, o presidenciável oposicionista possível, teria de renunciar ao governo de Minas Gerais para se candidatar. Em meio a tanta confusão, renunciaria?

O PCdoB não se confundiu. Realçou que a oposição iria ao Colégio Eleitoral não para legitimar, mas para acabar com a ditadura; e que, se um candidato assumisse abertamente este compromisso, o Partido iria às ruas ajudar a legitimá-lo. Amazonas foi a Minas expor esta posição a Tancredo. Este se candidatou e reeditaram-se os grandes comícios das “Diretas Já”. A vitória sepultou o Colégio e a ditadura.

Outro momento crucial foi a derrota da experiência socialista soviética, em 1991. Os capitalistas proclamaram que o socialismo acabara. E políticos e intelectuais, até progressistas, acreditaram nesse embuste. Partidos comunistas diversos arriaram suas bandeiras, mudaram seus nomes, alteraram seus símbolos e renunciaram ao marxismo.

O PCdoB não arriou sua bandeira, não mudou seu nome, não alterou seu símbolo, não renegou o marxismo. Procurou tirar lições da derrota, estudando e aprendendo com os acertos e erros da experiência soviética, situando a luta pelo socialismo nas novas condições do mundo. Sublinhou que essa derrota acontecia na infância do socialismo, quando ele dava seus primeiros passos. Convocou um Congresso Extraordinário (1992) e, após um robusto debate, a conclusão foi unânime: “O socialismo vive!”.

Hoje, é o capitalismo que se debate nas garras da crise sistêmica. E esta tem seu centro justamente nas metrópoles capitalistas: a europeia e a norte-americana.

Ao contrário, o socialismo mostra sua vitalidade. Aí estão a grande China – segunda maior potência mundial –, o heroico Vietnã e a destemida Cuba, entre outras experiências, inclusive os projetos socialistas de Venezuela, Bolívia e Equador. Também se realçam os movimentos de rebeldia em Wall Street e as greves gerais na Europa.

O que está em curso no mundo, e, sobretudo, em nossa América Latina, é uma nova luta pelo socialismo. É um socialismo revolucionário e renovado, que não copia um modelo único, que incorpora particularidades nacionais, e desbrava seu caminho com coragem e mente aberta. É este o socialismo do PCdoB.

4) Novo tempo, democratização, Constituinte, Partido no governo

A redemocratização após a ditadura seguiu caminho inesperado. Tancredo faleceu e coube a José Sarney dar os passos decisivos. O Partido volta à legalidade e vai à nova Constituinte de 1987-88. Suas 1.003 emendas versavam sobre o aprofundamento da democracia; os direitos dos trabalhadores; o desenvolvimento e soberania nacional. Tal como na Constituinte de 1946, uma delas garantia a liberdade religiosa. O Partido Comunista do Brasil é a única legenda, do conjunto de agremiações hoje em atividade, que participou de três Constituintes do período republicano.

Em 1º de janeiro de 2003 Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse no Palácio do Planalto. Não era uma simples troca de nomes. Um novo ciclo se abria na história do país.

O PCdoB se orgulha da condição de protagonista na construção deste ciclo. É o único partido, afora o PT, que nele se empenhou desde o início. Esteve com Lula desde a campanha de 1989, nas três derrotas iniciais e nas três vitórias que se seguiram, até a eleição de Dilma Rousseff em 2010. Engajou-se na difícil resistência à era neoliberal, nas grandes manifestações estudantis e populares que levaram ao impeachment do presidente da República em 1992. No governo Fernando Henrique lutou contra a política neoliberal, das privatizações, do FMI, do “apagão”, da diplomacia que falava grosso com a Bolívia e fino com os EUA. O Partido ajudou a virar – esperamos que para sempre – essa página tenebrosa.

A mudança no Brasil faz parte de um movimento mais amplo. É a América Latina quase toda que se rebela, em uma verdadeira maré vermelha, democrática, patriótica e progressista, tingida pelo sangue latino-americano.

A rebelião segue um caminho original, onde a arma principal é o voto popular. Através de vitórias de candidatos avançados, respaldados nos movimentos populares, o processo de transformação segue seu curso.

Para o Partido, 2003 trouxe uma realidade inédita. Ele foi chamado a participar, pela primeira vez em sua existência, do governo do Brasil. E aceitou.

Há quase dez anos o PCdoB apoia, integra e luta pelo sucesso dos governos democrático-populares de Lula e Dilma. Emprestou-lhes alguns dos seus melhores quadros para atuar – com notável sucesso e integridade sem mácula – nas áreas do Esporte, articulação política, petróleo, Cultura, Ciência e Tecnologia, Saúde e Turismo, entre outras. Nos dias cruciais da crise de 2005, quando a oposição conservadora achou que ia “se livrar dessa raça”, o PCdoB é que trouxe o povo às ruas para bradar “Fica Lula!”.

Ao mesmo tempo, o PCdoB não confunde lealdade e apoio com seguidismo. Preserva sua independência política em relação ao governo. Defende e respeita a autonomia dos movimentos sociais, a mobilização do povo, como imprescindíveis às mudanças. Sustenta que o governo, para avançar e se defender do golpismo da direita, precisa tanto do apoio quanto da crítica. Considera que criticar o que está errado é uma forma de apoiar.

5) Conclamação

O Partido Comunista do Brasil é uma força política brasileira, engajada na realização de objetivos como o de transformar o Brasil em uma Nação próspera, desenvolvida, livre, amante da paz entre os povos, em marcha para uma transição socialista. É cioso do seu passado de lutas, que contribuiu, muitas vezes com sacrifícios inauditos, para o Brasil chegar aonde chegou.

O mundo vive hoje uma grande crise do capitalismo que agrava ainda mais as crescentes desigualdades, as crises sociais e aumenta os conflitos de guerra no mundo. Neste contexto, a questão central é a qual rumo se dirigir, qual alternativa seguir.

Por isso mesmo o PCdoB, na festa de seus 90 anos, conclama o povo a abraçar seu Programa Socialista, aplicá-lo e desenvolvê-lo.

O Programa Socialista do PCdoB resulta de reflexões amadurecidas sobre a situação do país e do mundo. Passou por anos de elaboração. Encarna uma nova concepção programática.
O atual Programa Socialista do PCdoB dá um passo à frente: propõe um rumo e um caminho. O socialismo é o rumo. O fortalecimento da Nação brasileira, o caminho.

O socialismo proposto é renovado, não copia modelos, leva em conta os avanços das experiências socialistas modernas e as particularidades nacionais. Tem uma feição brasileira.

O fortalecimento da Nação concretiza-se em um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, com quatro fundamentos: a luta pela soberania e defesa da Nação; a democratização da sociedade; o progresso social; e a integração solidária da América Latina. O Programa faz um amplo conjunto de propostas capazes de nortear este projeto.

Este caminho pode levar a uma democracia popular, com hegemonia dos trabalhadores e da maioria da Nação e, portanto, criar condições para a transição ao socialismo. Representará um novo salto civilizacional, o terceiro na acidentada, mas vitoriosa, história do Brasil.

É armado deste Programa e do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que o PCdoB faz esta conclamação e, convicto de que o aumento de sua representatividade política contribuirá para o avanço das conquistas do povo, participará, em plenitude, nas eleições de outubro próximo, inclusive disputando prefeituras em várias capitais e outras cidades importantes. O Partido abre suas portas e acolhe, para suas fileiras militantes, todos os brasileiros e brasileiras que buscam ter uma atividade política organizada e transformadora.

Grande é a vitória do Partido Comunista do Brasil em chegar aos 90 anos de existência. Maior ainda é a alegria do PCdoB por chegar aos 90 anos altivo, revitalizado e confiante. Altivo por nunca ter tergiversado na defesa dos trabalhadores e do Brasil. Revitalizado por nunca ter contado com tanta gente em suas fileiras para enfrentar as tarefas do futuro. E confiante por estar no caminho do fortalecimento da Nação e no rumo do socialismo.

Viva o 25 de março!
Viva o PCdoB!
Viva o Socialismo!
Viva o Brasil!

São Paulo, 15 de março de 2012.
A Comissão Política Nacional (CPN) do Partido Comunista do Brasil, PCdoB

Belluzzo: Teixeira e Globo mantinham relação de dependência!!!!!

Ex-presidente do Palmeiras (2009/10) e um apaixonado pelo futebol, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo se encontrou apenas duas vezes com o ex-mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, que renunciou nesta segunda-feira (12). Em entrevista, ele dá sua visão sobre a gestão do ex-presidente da CBF e do futebol atuamente.




"Era uma relação muito forte, de mútua dependência", afirma Belluzzo ;
imagem: Blog Diálogos Políticos - bancários do Ceará

O ano era 2010 e ocorria a eleição para o comando do Clube dos 13, entidade que representa as mais importantes equipes do país. Teixeira articulava a candidatura do ex-presidente do Flamengo, Kléber Leite, contra Fábio Koff. Na ocasião, Belluzzo "trombou" com o então comandante da CBF.

"Eu defendi que a entidade dos clubes precisava ser autônoma, e não vinculada à CBF", lembra ele. No fim, Koff venceu, mas o Clube dos 13 saiu enfraquecido. Era cada vez mais previsível o racha, que acabou ocorrendo em 2011, na disputa pelo dinheiro do futebol pago pela TV Globo.

Nesta entrevista à Carta Maior, Belluzzo diz que espera por mudanças no futebol brasileiro, mas afirma que dificilmente elas virão dos clubes, verdadeiras "casamatas que reúnem os interesses mais díspares, dos maiores aos mais mesquinhos.

Carta Maior: Quem foi Ricardo Teixeira para o futebol brasileiro?
Luiz Gonzaga Belluzzo: Para entender o papel dele precisamos voltar no tempo, até a eleição de João Havelange na Fifa, em 1974, quando ele substituiu Stanley Rous. A partir dali houve uma mudança importante na administração do futebol, na relação com os patrocinadores. A direção do futebol deixou de ser feita de maneira amadora e se tornou um grande negócio, sobretudo para a área de marketing, que aproveitou o fato de o esporte ter se tornado uma impressionante manifestação de massa. Esse processo tomou corpo nos anos 80 e se acentuou nos 90.

CM : Foi essa transformação que ocorreu no Brasil em 1989, com a eleição de Ricardo Teixeira para a CBF?
LGB: Exatamente. O futebol se tornou um grande centro de negócios, legais e ilegais, e atraiu aventureiros interessados em ganhar dinheiro. Os escândalos começaram aí e não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Se você deixa a lógica do dinheiro dominar, precisa tomar cuidado para não perder a natureza da atividade. Esse é o problema do futebol, o mais interessante de todos os esportes quando é bem jogado.

CM: Isso afetou o esporte dentro de campo?
LGB: No Brasil e em todo o mundo. Houve o caso da Copa do Mundo na França, em 1998, quando a Nike teria se envolvido na escalação de Ronaldo no jogo final. E o campeonato brasileiro de 2005, com a questão das apostas e a manipulação de resultados.

CM: Ricardo Teixeira sempre dependeu muito de sua relação com a TV Globo, não?
LGB: Era uma relação muito forte, de mútua dependência. A Globo tem o futebol como o principal item de sua programação, então seria muito complicado ficar sem ele. O problema são todos esses interesses privados, que não levam em conta o interesse público.

CM: O futebol é um bem material e imaterial da cultura brasileira. Sua gestão não teria de ser mais pública?
LGB: Você tem razão. Os clubes de futebol são entidades semipúblicas, responsáveis por um esporte que interessa a todos os brasileiros. Uma mudança de gestão, porém, teria de passar por uma mudança da organização desses clubes. Mas isso é muito difícil, porque eles são controlados por oligarquias que não querem que algo mude. Falo por experiência própria, como ex-presidente do Palmeiras. Os clubes são casamatas que reúnem os interesses mais díspares, dos maiores aos mais mesquinhos.

CM: É difícil que a democratização venha de baixo?
LGB: Muito difícil. Sem uma regulação geral, os clubes têm se enfiado nas mais complicadas negociações financeiras. Se sou presidente do Palmeiras e o Corinthians gasta muito com um jogador, eu tenho de fazer o mesmo. Veja o caso do Flamengo, que está em uma situação difícil e, mesmo assim, segue contratando jogador. Países como Alemanha e França já criaram regulações coletivas para fazer o controle financeiro do clube, impor teto de endividamento e levá-los à segunda divisão se eles quebrarem. Precisamos de algo similar aqui.

CM: O senhor discutiu alguma vez esses assuntos com Ricardo Teixeira?
LGB: Eu me encontrei com ele apenas duas vezes, uma em São Paulo e outra no Rio, quando havia a eleição do Clube dos 13 em 2010. Ele articulou a candidatura do Kleber Leite contra o Fábio Koff, mas felizmente os clubes barraram. Venceu o Koff. Naquela época, eu defendi que a entidade dos clubes precisava ser autônoma, e não vinculada à CBF.

CM: E a CBF sem Ricardo Teixeira? Muda algo?
LGB: A CBF é um pote de ouro, uma arca perdida que todo mundo quer. Minha esperança é que surja alguém mais isento. Mas é difícil, porque a eleição depende dos presidentes das federações. E aí é um jogo de compromissos.

Fonte: Carta Maior

Colégio Luíza Cora confirma irregularidade!!!!




Por: Carina Cardoso

Na última segunda-feira (05), o Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro Pe) participou de uma reunião promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) com o Colégio Luíza Cora. O objetivo foi apresentar as reclamações e denúncias dos docentes, todas elas referentes à salários atrasados, descumprimento da Convenção Coletiva da Categoria (CCT), férias e FGTS em atraso.
Por conta das denúncias, o colégio está em processo fiscalizatório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco (SRTE-PE). Nesta terça-feira (06), às 9h30, a instituição e os professores se reunirão no SRTE-PE para apresentação de documentos que comprovem a situação informada pelo colégio. A escola alegou que dos itens, o único que está em pendência é o atraso do pagamento do FGTS, cujo valor já está sendo parcelado junto a Caixa Econômica Federal.

terça-feira, 13 de março de 2012

IBGE: produção industrial recua em nove de 14 estados pesquisados!!!

Nove das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentaram recuo na produção industrial em janeiro.


Os dados, que comparam os meses de dezembro e janeiro, mostram que Pará e Paraná tiveram as perdas mais acentuadas, com recuo na produção da ordem de 13,4% e 11,5%, respectivamente. O primeiro havia registrado avanço de 4,9% em dezembro, e o segundo revertendo três meses de taxas positivas que haviam acumulado expansão de 15,3%.

Também registram queda acima da média nacional, de -2,1%, o Rio de Janeiro (-5,9%) e Ceará (-3,1%). As demais taxas negativas foram observadas nos seguintes locais: São Paulo (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), Minas Gerais (-1,3%), Pernambuco (-1,0%) e Espírito Santo (-0,4%).

Em movimento oposto, de alta, figuraram a Bahia (12,6%), Goiás (3,3%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Amazonas (0,1%).

Últimos 12 meses

No acumulado dos últimos 12 meses, o total nacional apontou queda de 0,2% em janeiro, primeiro resultado negativo desde março de 2010 (-0,3%), e manteve a trajetória de queda iniciada em outubro de 2010 (11,8%).

Em termos regionais, sete dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas em janeiro desse ano e apontaram menor dinamismo frente ao fechamento de 2011.

As taxas negativas mais acentuadas foram observadas no Ceará (-11,4%), Santa Catarina (-6,2%), região Nordeste (-3,8%) e Bahia (-3,2%), enquanto Goiás (8,5%), Paraná (6,1%), Espírito Santo (5,7%) e Amazonas (4%) registraram expansões.

2012

Em janeiro, a indústria registrou recuo de 2,1% - a maior queda desde dezembro de 2008 - após ter crescido 0,5% em dezembro de 2011. Com a queda de janeiro, a indústria acumula retração de 0,2% em 12 meses.


Fonte: Folha.com

Especialistas acreditam ter encontrado obra de Leonardo da Vinci!!!!

Especialistas anunciaram nesta segunda-feira (12) que acreditam ter encontrado rastros de uma obra inacabada que atribuem ao gênio italiano do Renascimento Leonardo da Vinci, em uma coletiva de imprensa em Florença, capital da Toscana.

Estes rastros foram encontrados graças a microcâmeras colocadas através de uma obra de Vasari, que se encontra no famoso Salão dos Quinhentos do Palazzo Vecchio, símbolo do poder da família Médicie e atualmente sede da prefeitura de Florença.

Segundo os especialistas, seria a mesma tinta preta utilizada por Da Vinci para pintar La Gioconda.

"São dados estimulantes, mesmo quando estamos apenas em uma fase preliminar da investigação e há muito trabalho para resolver o mistério. As provas nos sugerem que vamos pelo bom caminho", advertiu o professor de História da Arte da Universidade de San Diego, Maurizio Seracini, impulsionador da investigação.

A investigação gerou controvérsia na Itália. Cerca de uma centena de historiadores assinaram um manifesto no qual denunciaram o que chamaram de "operação publicitária ao estilo Dan Browm", autor do best-seller O Código Da Vinci.

Os historiadores também temem que as microssondas utilizadas por Seracini tenham danificado o afresco de Vasari, pintado em 1563, chamado de "Batalha de Marciano".

Autoridades culturais de Florença, entre elas a Oficina das Pedras Duras, uma entidade especializada na restauração de pinturas, estão convencidas de que Vasari pintou seu afresco em cima da pintura inacabada de Da Vinci.

Por enquanto não existem provas definitivas da descoberta e serão necessárias mais análises, reconheceram os mesmos especialistas.
Fonte: AFP

Humberto: Candidato do PT no Recife não sai neste mês!!!!

Na semana passada o prefeito João da Costa começou a pressionar o partido por uma definição alegando que é o único pré-candidato oficial do partido

Publicado em 12/03/2012, às 17h35

Bruna Serra / Jornal do Commercio

Antes mesmo que tivesse início a reunião da executiva estadual do PT para debater a eleição municipal no Estado e na Capital, o principal líder do partido no Estado, senador Humberto Costa, deixou claro que o entendimento em torno ou não do nome do prefeito João da Costa não acontecerá este mês. De acordo com o senador, o alendário da legenda permite que até o final deste mês se defina de que forma se dará a escolha do nome que disputa a cadeira comandanda pelo PT desde 2001.

"Nós temos até o dia 30 para definir como essa escolha vai se dar. Se vamos ter prévias, se vamos decidir em reunião", afirmou Humberto, para em seguida mandar um recado claro ao correligionário. "As pessoas têm que resolver se está rápido ou demorado, porque quando a gente propôs fevereiro, todo mundo disse que tava muito em cima, que estávamos botando a faca no pescoço. Agora estamos no dia 12 e está todo mundo preocupado, apressado? Até o final do mês a gente resolve", disparou.

Na semana passada o prefeito João da Costa começou a pressionar o partido por uma definição alegando que é o único pré-candidato oficial do partido. Mas com as especulações em torno de outros nome, como o próprio senador, do secretário estadual de governo, Maurício Rands, e até do ex-prefeito e deputado federal João Paulo, a executiva estadual não demonstra qualquer pressa.

Questionado por que essa novela se arrasta há meses, o senador foi claro, afirmando que o prefeito sofre problemas com a base aliada. "A gente precisa reconhecer que nós temos dificuldades políticas. Vamos comparar com o caso do prefeito Renildo (Olinda), fechamos lá o apoio a candidatura dele que é absolutamente legítima. Sua avaliação é bem mais difícil do que o Recife e lá ele consegue juntar todo mundo e a gente aqui não? Existe uma dificuldade política ou não? A partir do momento em que o partido definir um candidato, nós podemos nos engajar na campanha, mas essas coisas também a gente só faz quando é chamado não é?", concluiu Humberto, antes de iniciar a reunião.

FONTE: NE10.COM.BR