sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Desemprego sobe na Espanha pelo quarto mês consecutivo!!!!

Por quarto mês consecutivo, o número de desempregados na Espanha aumentou em novembro em 59.536 pessoas, situando-se nos 4.420.462, informou hoje aqui o Ministério de Trabalho e Imigração.


Nos últimos 12 meses, o número de pessoas registradas em agências públicas de emprego aumento em 310.168 pessoas, 7,55% a mais, explicou o organismo estatal.

Com exceção da agricultura, à qual se somaram 2.571 trabalhadores, o número de desempregados aumentou em todos os setores, em particular no de serviços, com a destruição de 48.788 postos de trabalho.

Em seguida vem a construção civil, com 5.769, e a indústria, com 3.389, enquanto que o coletivo sem emprego subiu mais 4.161 pessoas, segundo os dados oficiais.

Trata-se do terceiro maior crescimento do desemprego em um mês de novembro desde 1996, ano em que foi iniciada a série histórica comparável.

O aumento de novembro é, além disso, o quarta depois dos de agosto, setembro e outubro, quando, nessa ordem, 51.185, 95.817 e 134.182 pessoas mais engrossaram as listas de desocupados.

É mais que o dobro da cifra em igual lapso de 2010 (24.318 desempregados).

Com respeito aos contratos, no penúltimo mês do atual ano foram assinados 1.217.830, com 39.449 a menos que no mesmo período do ano precedente e, deles, 83.919 foram contratos de tempo indeterminado.

Em relação a outubro, o desemprego masculino situou-se em dois. 179.563 pessoas, ao crescer em 31.610 (1,47%), e o feminino em dois milhões 240.899, ao incrementar-se em 27.926 desempregadas (1,26%).

A cifra total de parados é inferior à difundida há um mês pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que fixou a quantidade de pessoas sem emprego em quatro milhões 978.300 no terceiro trimestre do atual ano.

Os números do INE correspondem à Pesquisa de População Ativa, uma ferramenta mais precisa sobre a evolução do desemprego que o estudo realizado pelo Ministério de Trabalho.

Dessa maneira, a taxa de trabalhadores na rua elevou-se, ao fechar setembro, a 21,52 por cento da população economicamente ativa, a mais elevada da União Européia e dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

Fonte: Agência Prensa Latina

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